Marceneiro à moda antiga: peças de Ricardo Graham Ferreira
O carioca Ricardo Graham Ferreira resgata técnicas artesanais para criar móveis que fogem à padronização.
Numa temporada vivendo entre Milão, na Itália, e Avignon, no sul da França, Ricardo Graham Ferreira aprendeu o ofício da ebanesteria, que une conhecimentos de design e marcenaria para elaborar produtos, desde o traço até a montagem. Com esse propósito e muitas ferramentas na mala, ele voltou ao Rio, em 2007, para abrir o ateliê O Ebanista num belo sobrado no centro da cidade. Ali, expõe as peças produzidas em sua oficina na serra fluminense. “Sou apaixonado pelo processo. Cada móvel tem uma história, como o banco Sela, criado com base no formato do selim de bicicleta. Minhas mãos pareciam saber exatamente quais curvas tornariam o assento confortável”, conta ele, que concebeu a peça em mais de seis tipos de madeira.
1. O banco Sela (29 x 24 x 57 cm*) vale a partir de 880 reais na loja Novo Desenho. 2. Feito de sobras de madeira, o banco Pirralhos (50 x 23 x 18 cm*) custa 680 reais no showroom da marca. 3. Com assento curvo, o modelo Aragonez do Cerrado (69 x 27 x 44 cm*) serve também de mesa lateral. Por 1 610 reais na Arte Ofício. 4. Cordas náuticas trançadas e assento de jequitibá desenham a nova Cadeira de Três Pés (45 x 43 x 45,7 cm*). Preço: 1 890 reais. 5. A versão alta do móvel anterior (49,5 x 43,5 x 70 cm*), de peroba-do-campo de demolição, sai por 2 650 reais. 6. O Pirralhos ganha aqui uma versão listrada. “Cada um é diferente do outro, como obras de arte”, diz Ricardo. Por 680 reais na Novo Desenho.