Malas Louis Vuitton: por que elas provocam tanto fascínio?
Para entender o fascínio que os acessórios LVMH provocam, visitamos os ateliês da marca nos arredores de Paris.
*Matéria publicada em Casa Claudia Luxo #31 – Novembro e Dezembro de 2012
No final de uma ruela que leva o nome do fundador, Louis Vuitton (1821-1892) montou em 1859 seu primeiro ateliê. É em Asnières-sur-Seine, ao norte da região Île-de-France, e muito longe da loja global dos Champs Élysées, em Paris, que as famosas malas e bolsas mais desejadas do planeta são fabricadas. Raros são os que podem adentrar para conhecer o DNA da marca – apenas convidados e jornalistas recebem o free pass para visitar este espaço quase rural. Após atravessar o jardim, os visitantes são recebidos na antiga residência da família com decoração, vitrais e mobiliário art nouveau para descobrir os ateliês desta autêntica maison. Em 2005, após um ano de renovação completa, as oficinas em Asnières foram reabertas e acolhem atualmente mais de 200 funcionários e a parte administrativa. Fiéis às origens da arquitetura local, os espaços têm grandes janelas envidraçadas que permitem aos artesãos trabalharem sob o benefício da luz natural. Neste bucólico endereço, um dos herdeiros do grupo, Patrick-Louis Vuitton,que nasceu ali, trabalha como diretor do departamento de Encomendas Especiais e do projeto Excelência do Savoir-Faire, que tem como atributo estudar as solicitações personalizadas feitas pelos clientes. O local também abriga o Museu do Viajante, com protótipos de malas e os primeiros logos criados por Louis Vuitton.
*Matéria publicada em Casa Claudia Luxo #31 – Novembro e Dezembro de 2012