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Faça uma viagem pela arquitetura contemporânea do Japão

Conheça 7 atrações imperdíveis para quem ama design de vanguarda

Por Texto Nilbberth Silva
15 dez 2015, 14h31

O Japão é o país com mais arquitetos vencedores do Prêmio Pritzker, considerado por muitos nobel da área. Entre os sete profissionais premiados, estão nomes como Tadao Ando, Kenzo Tange, Toyo Ito e a dupla Kazuo Sejima e Ryue Nishikawa, do Sanaa. Quem visita o arquipélago tem a chance de conhecer uma cultura arquitetônica vibrante, que inspira e desafia profissionais do ocidente há décadas. Navegue pela galeria e conheça alguns dos edifícios que tornam a nação a meca da arquitetura contemporânea.

Faça uma viagem pela arquitetura contemporânea do Japão

Ilhas de Naoshima, Teshima e Inujima, Mar interior de Seto. Essas idílicas vilas de pescadores tem apenas 4 mil habitantes, mas seu conjunto de museus e instalações de arte contemporânea deslumbra. O arquiteto Tadao Ando projetou a maioria dos edifícios, como o Museu de Arte Chichu (foto). Os edifícios de concreto com formas simples e uso surpreendente da luz natural encantam os visitantes tanto quanto as obras de artistas famosos, como o francês Claude Monet e o sul-coreano Lee Ufan.

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Catedral de Santa Maria, em Tóquio. Uma das obras primas de Kenzo Tange, essa igreja de 1964 substitui o antigo prédio de madeira, destruído durante a segunda guerra mundial. Oito empenas de concreto envolvem o templo e se unem no topo, formando o teto. O formato do edifício lembra um pássaro com asas abertas, de diferentes alturas e cobertas por aço inoxidável. O interior tem poucos adornos, com paredes de concreto tingido e claraboias. Exterior e interior apontam para o céu.

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Torre cápsula Nagakin, em Tóquio. Os arquitetos do movimento Metabolismo sonhavam em criar prédios capazes de crescer e se transformar com o tempo, à semelhança de seres vivos. Esse edifício é um dos poucos projetos desse grupo japonês a sair da prancheta. Seus 140 apartamentos de metal foram produzidos em uma fábrica e depois soldados à estrutura central de concreto. Assim, seria possível trocá-los a qualquer momento sem interferir nos outros. Cada cápsula mede 4 m x 2,5 m e pode ser conectada às vizinhas para aumentar o interior. Se quer visitar, corra: o edifício do arquiteto Kisho Kurokawa não fez tanto sucesso entre as incorporadoras e agora corre risco de ser demolido.

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Midiateca de Sendai. Esse centro cultural não tem paredes opacas, mas amplas cortinas de vidro, criando completa ligação visual entre o interior e a cidade. O formato só é possível graças ao sistema estrutural, composto por trezes tubos de aço treliçados, que apoiam as seis lajes de concreto. Essas colunas são curvas e variam de espessura, além de abrigar cabos, canos e elevadores. Assim, cada piso pôde receber um design de interiores diferente. O engenhoso sistema foi projetado por Toyo Ito.

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Museu de Arte Contemporânea do Século 21, em Kanazawa. O escritório Sanaa criou um edifício aberto para a cidade, como um parque. A luz penetra abundante através da longa fachada de vidro e dos jardins internos com clarabóia. As pessoas podem visitá-lo entrando por qual porta preferirem. A planta, um círculo de 135 m de diâmetro, permite que os visitantes se vejam e garantem que o museu não tenha frente ou fundos, mas esteja conectado com a cidade em todas as direções.

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Igreja da Luz, Ibaraki, Osaka. De tão simples, esse edifício de concreto já foi definido como “seis paredes e um teto”. Mas é o impalpável que importa nesse projeto de Tadao Ando. Todas as manhãs, a luz do sol nascente inunda a capela através de um corte em formato de cruz talhado na parede leste. O símbolo cristão marca a fachada do piso ao teto, de parede a parede. Resultado: a pequena comunidade protestante possui uma pequena, mas valiosa jóia arquitetônica.

 

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Centro de Cultura e Informação Turística Asaskusa, em Tóquio. Sete casas tradicionais parecem ter sido empilhadas para formar esse centro de visitantes. No espaço entre os pisos, o time do arquiteto Kengo Kuma posicionou as instalações e equipamentos. A medida liberou os pisos para que cada andar tenha o formato necessário ao uso que se faz dele. No interior, persianas e painéis de madeira fazem mais referências à arquitetura vernacular japonesa.

 

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