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Conheça o apartamento do paisagista Alex Hanazaki

Aficcionado a peças antigas, Alex Hanazaki reúne um acervo precioso.

Por Reportagem Luciana Jardim e Rosana Grimaldi Fotos Luis Gomes
8 dez 2011, 15h29

Um olhar cuidadoso nota que quase tudo no apartamento do paisagista Alex Hanazaki guarda alguma história e pertenceu a outras moradas. “Acho que o mais novo aqui sou eu”, brinca ele, rodeado de móveis e objetos em sua maioria adquiridos em antiquários, feiras e mercados de pulga no Brasil e no exterior.

“Sou apaixonado pelo desenho de peças do século 19 até meados do século 20, pela qualidade de seus materiais e pela trajetória histórica que carregam”, explica. Engana-se quem pensa que cada elemento foi selecionado por Hanazaki de maneira deliberada, com planejamento minucioso. Ele começou a comprar móveis, acessórios, tapetes e obras de arte alguns anos antes de assinar o contrato deste imóvel de 200 m².

Leia mais sobre as escolhas de Hanazaki

 

“Escolhia algo que amava aqui, algo ali, sem pensar se uma coisa combinava muito com a outra. Sempre segui a minha intuição e quando reuni tudo vi que deu certo”, conta. Neto de japoneses e admirador da decoração de estilo oriental, o paisagista tem o raro talento de juntar com equilíbrio elementos de diversas procedências, formas e períodos. Mobiliário brasileiro dos anos 1950 e 60, a exemplo da mesa de jantar de jacarandá e das poltronas de caviúna, fazem companhia a elementos orientais, como os biombos chineses cravejados de madrepérola e jade do século 19, no estar. “Comprei uma primeira folha. Três anos depois, o vendedor da loja me avisou que havia chegado outra semelhante. Hoje, as duas emolduram a sala onde um espelho cobre toda a parede para dar a sensação de amplitude.” Com paciência, o paisagista encontra preciosidades que o remetem a uma ocasião especial ou a uma viagem marcante. “Gosto de olhar cada objeto e me lembrar do momento em que o achei”, diz Hanazaki, também um entusiasta colecionador de livros de arte, paisagismo, moda, decoração e design. Para acomodar centenas de títulos, a amiga e arquiteta Esther Giobbi desenhou as estantes de madeira. Outra coleção importante é a de pequenas esculturas chinesas de porcelana e jade. Por serem frágeis, ficam protegidas na vitrine da entrada do apartamento. E, como tem prazer de preparar tradicionais receitas da culinária japonesa, Hanazaki costuma receber uma turma de amigos semanalmente para saborear os pratos na cozinha integrada ao estar. Ali, os dois biombos chineses, que fazem as vezes de porta, o piso de madeira ebanizada e os armários escuros criam uma atmosfera teatral. Neste apartamento, peças antigas testemunharam histórias de um passado que o morador reverencia, trazendo-as para o presente de maneira esplendorosa.

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