Casa que parece galpão antigo está sempre aberta aos amigos
A casa da editora de arte Sonia Aversa é toda integrada para os amigos circularem livremente, com cores vibrantes nas paredes e um bonito jardim.
Sonhos saem do papel. A história da editora de arte Sonia Aversa está aí para provar. “Desenhei a casa que eu imaginava num caderninho quando ela ainda nem existia. Fiz até meus amigos e eu bebendo vinho no quintal”, conta. A realização (com amigos, vinho e muita festa) chegou no fim do ano passado, depois de uma reforma, que ela tocou sozinha. Entre as mudanças, a área social, antes compartimentada, fcou livre das paredes e do forro de estuque, expondo as tesouras de madeira originais. “Quis tudo aberto. A ideia sempre foi fazer as pessoas se sentirem à vontade.”
Como a moradora escolheu as cores poderosas
No quarto, uma tinta of-white cobre os tijolos aparentes. A queda por cores fortes se mostra na placa de policarbonato azul, que serve de cabeceira, e nos acessórios – lilases, roxos. “Toda a decoração é resultado de conversas gostosas que flhos, amigos e eu tivemos aqui, no meio da obra”, diz Sonia. No meio da obra mesmo, pois ela morou na casa durante os 11 meses de quebra-quebra, cada hora ocupando um cantinho. “Acabei amiga da equipe de pedreiros e pude fazer tudo do meu jeito, cuidar de cada escolha.” O sonho foi realizado como estava desenhado no caderninho.
Até os erros da reforma rendem boas histórias
Até os erros da reforma rendem boas histórias para Sonia Aversa. Como encontrou a casa?
Em três meses, visitei mais de 100 imóveis. Mas, quando entrei nesta casa, tive a certeza de que era ela. Fechei negócio, desenhei a planta e comecei a reforma. Claro que errei em algumas coisas. Imaginei pontos de tomada em locais impossíveis, mas não me arrependo de nada.
E como é sua relação com ela?
Em pouco tempo, já tenho uma história aqui. Fiz festas, conheci os vizinhos. Meu novo projeto é um mural de fotos para contar tudo isso.