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Casa de 1974 abre as portas pela 1ª vez ao público e abriga exposição

Até 17 de setembro, a residência acolhe a mostra com curadoria de Claudia Moreira Salles, Kiki Mazzucchelli e Filipe Assis

Por Julyana Oliveira
20 ago 2023, 10h09

Quantas joias arquitetônicas os portões espalhados pelas cidades escondem? Em São Paulo, no bairro Alto da Boa Vista, uma delas foi desvendada: uma casa de 1.000 m² com assinatura do arquiteto Vilanova Artigas.

A residência de 1974 possui dois andares e nenhuma escada. Os pavimentos são conectados por rampas e a integração entre eles é impressionante. Com pé-direito generoso e meias paredes, de um piso é possível avistar os ambientes do outro andar sem dificuldades. E todos eles, com paredes de concreto, são rodeados por panos de vidros amplos que permitem um banho de sol no lar. A casa, nunca antes aberta ao público, recebe visitantes até 17 de setembro para apreciarem a mostra Aberto 02 que preenche todos os cômodos com obras curadas pelo trio Claudia Moreira Salles, Kiki Mazzucchelli e Filipe Assis, este último também é o idealizador do evento. 

casa Artigas, São Paulo
A estante com nove nichos foi desenhada por Artigas para sua filha. A peça reeditada pela Etel terá 30 exemplares à venda. (Ruy Teixeira/Divulgação)

Dentre os artistas presentes, Adriana Varejão, Lígia Clark, Degas, Suzanne Valadon e Cildo Meireles preenchem a arquitetura brutalista de Artigas. E o próprio arquiteto também possui obras expostas. São móveis que em uma visita de Claudia Moreira Salles à filha de Artigas foram descobertos. “Essa estante, meu pai desenhou para mim”, contou Rosa Camargo na ocasião. A peça foi reeditada pela Etel em parceria com o Instituto Virgínia e Vilanova Artigas –  fundado em 2020 e dedicado à memória do arquiteto e de sua companheira – e ganhou três versões diferentes. A original, o móvel de formato quadrado, com nove nichos, cinco vazados e três fechados com portas de fórmica colorida, vermelho, amarelo e azul, tons primários que dialogam com a coloração de muitas das obras do arquiteto modernista. E outros dois de configurações vertical e horizontal. Serão produzidas até 30 unidades do módulo completo e 15 das versões menores. 

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escultura de Anna Maria Maiolino, da série Híbridos
Ao fundo, quadro de Kate Spencer Stewart, e escultura de Anna Maria Maiolino, da série Híbridos. (Ruy Teixeira/Divulgação)

A exposição funciona de quarta à domingo e os ingressos custam a partir de R$ 60 cada, os tickets adquiridos para o horário de 9h30 da manhã terão seu valor revertido para a Instituição Childhood, que atua para garantir a defesa dos direitos de crianças e adolescentes, com foco na prevenção e enfrentamento da violência sexual.

ServiçoAberto 02Data: até 17 de setembroEndereço: Rua Comendador Elias Zarzur, 2036 – Alto da Boa Vista, São Paulo – SPHorário de funcionamento: de quarta a domingo, das 9h30 às 17h. Última entrada: 16h30.Preço: R$ 60,00 – de quarta à sexta-feiraR$ 80,00 – sábados e domingosIngressos: à venda em aberto.art  

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