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As casas de 5 mulheres que são referência nas áreas que trabalham

Cinco viagens ao mundo particular destas mulheres que imprimem seu estilo em suas residências

Por Reportagem Visual: Olivia Canato | Texto: Helena Tarozzo
14 abr 2017, 09h00
Ormuzd Alves
Ormuzd Alves (/)
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Com carreiras inspiradoras, estas cinco mulheres são referência nas áreas em que trabalham. Veja como elas imprimem seu estilo no jeito de morar – cada uma a sua maneira.

 

A dona do terraço

Carolina e algumas das peças superespeciais que escolheu para seu dúplex: cadeira de Jean Prouvé (na ponta da mesa) e lustre de Francisco Gomez Paz e Paolo Rizzatto para a Luceplan (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

Misture França e Brasil com toques dinamarqueses e japoneses. Desse mélange, saem as preferências de Carolina Bueno, arquiteta e sócia-fundadora do premiado Triptyque Arquitetura, escritório franco-brasileiro que ela dirige ao lado de três amigos desde 2000. Em sua casa, é fácil notar a correspondência entre universos tão distintos por meio da arquitetura e do décor.

“Tudo aqui conta minha vida e minha história”, diz. Responsável pelo projeto de sua cobertura dúplex, ela aproveitou o espaço como desejava. Antes uma sala fechada, o terraço ganhou novas aberturas e verde por todos os lados. “Quando me dei conta da vista que podia ter, derrubei todas as paredes.”

As casas de 5 mulheres que são referência nas áreas que trabalham
1. Tapetes sobrepostos dialogam com a arquitetura clean, que deixa o concreto aparente.
2. A chaise Alvaro, de Porfírio Valladares, fica em posição estratégica para ver a vista. Cadeiras Girafa, de Lina Bo Bardi (Marcenaria Baraúna).
3. Na parede lateral, painel Panacea Phantastica, de Adriana Varejão. Ao fundo, as obras tiram proveito do pé-direito alto. ()

 

Sempre na vanguarda

Andrea Bisker em sua residência
Andrea no living com a estante Elisée, de Pierre Paulin para a Magis, em segundo plano (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

Expert em tendências, Andrea Bisker foi por quatro anos presidente na América Latina do WGSN, uma empresa de análise de movimentos globais. “Tenho uma curiosidade nata em relação às pessoas. Como pensam, se comportam e, acima de tudo, como vivem”, afirma.

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Após um ano sabático, a publicitária lança uma nova empreitada, a Spark:off, uma agência de inovação voltada para design thinking e consumo. Apaixonada por design, Andrea traz para casa o que mais ama e permanece sempre de olho no que está em alta, como o estilo slow living. “Não me importo de ter uma casa com poucos móveis desde que sejam lindos, práticos e possam envelhecer comigo.”

As casas de 5 mulheres que são referência nas áreas que trabalham
1. Peças favoritas: as poltronas Redondo, de Patricia Urquiola, e Egg, de Arne Jacobsen, compõem o mix descolado da sala. No tapete, o cão vizsla Sparky.
2. A mesa da Micasa é multiúso: vai do café da manhã ao jantar e serve de home office à tarde. Ao fundo, jardim vertical magnético da norte-americana Urbio.
3. Na estante, livros de arte contemporânea, moda, design thinking, filosofia e ficção. ()

 

Garimpo nacional

Renata Mellão, dretora do “A Casa – Museu do Objeto Brasileiro”.
Renata na entrada de sua casa com uma obra de Luiz Paulo Baravelli (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

Logo na entrada da casa de Renata Mellão, há algo curioso: a mesa de jantar Saarinen faz par com uma única cadeira de couro, encontrada por ela no lixo, numa espécie de instalação de boas-vindas. A dupla antecipa a simplicidade e a limpeza do espaço. “Gosto dos vazios. São intervalos do olhar”, reflete a diretora do A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, instituição que desde 1997 é responsável por catalogar e difundir o trabalho de artesãos do Brasil inteiro.

Os móveis e objetos de Renata a acompanham há décadas. Mas o que chama a atenção mesmo são os artefatos bem-humorados que garimpa em suas viagens de norte a sul. “Quero ter um pouco do que descubro por perto.”

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1. Conforto e praticidade dão o tom do estar, com sofá e poltronas da Forma, luminária assinada por Achille Castiglioni e mesinhas de Adriana Adams.
2. A coleção de bonecos articulados completa o clima lúdico sobre o piano.
3. A escrivaninha usada pelos filhos de Renata quando eram pequenos foi parar na sala. (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

 

Estilo retrô

Emannuelle retoca o arranjo de flores. Sobre a mesa, parte de sua coleção de louças. (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

Alguma coisa na casa da estilista Emannuelle Junqueira nos transporta imediatamente para outra época. Talvez seja o prédio, do começo do século 20, os móveis garimpados nos mais diversos antiquários ou então a própria dona da casa, que parece vinda da boemia parisiense da década de 1920.

Cotada por dez entre dez noivas que desejam um vestido dos sonhos para o casamento, Emannuelle tem um romantismo aflorado. E sua casa segue o estilo fielmente por meio de peças vintage delicadas e flores por todos os lados. “Assim como a roupa, considero a decoração uma experiência. Estou sempre em busca de objetos novos e procuro inventar com as coisas antigas”, explica.

1. A poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, era um desejo da estilista. Neste canto, o móvel acompanha o quadro de um artista desconhecido.
2. O aparador cinquentinha veio do antigo ateliê.
3. A cadeira Wassily, de Marcel Breuer, é herança de família. Luminária de piso de Cristiana Bertolucci e, ao fundo, fotografia de Luis Tripolli. (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)
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Arte e memória

Antonia Bergamin, galerista, em seu apartamento.
Antonia diante da instalação O Hotel, do argentino Jorge Macri, criada in loco ao longo de três dias. (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

Antonia Bergamin não se recorda como ou quando a arte entrou em sua vida. “Ela sempre existiu”, conta a galerista, que desde criança acompanhava o pai, o leiloeiro e marchand Jones Bergamin, em visitas a museus e exposições mundo afora. Atuar na área foi um caminho natural.

Aos 28 anos, ela comanda, ao lado de Thiago Gomide, a galeria Bergamin & Gomide, que tem como missão valorizar os artistas históricos brasileiros. No apê que divide com o marido, Antonia mescla as memórias de família e a influência da profissão: obras dos artistas favoritos e mobiliário nacional assinado preenchem os espaços. “Incrível como aprendo todos os dias com a arte”, conta.

1. Tons naturais desenham o living, como no sofá Moleca, de Sergio Rodrigues, e na escultura de José Bento (sobre o tapete).
2. Filha de uma paisagista e apaixonada por plantas, a moradora fez questão de ter verde em casa. Ao fundo, obra de Frans Krajcberg acima da mesa de Arthur Casas (Micasa) e banquetas antigas dos Correios.
3. A mesa Guarujá, de Jorge Zalszupin, forma conjunto com as cadeiras Flecha H45, de Carlos Motta. (Gui Morelli/Revista CASA CLAUDIA)

 

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(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
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