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Apartamento em Goiânia possui obras contemporâneas e indígenas

Mobiliário de épocas distintas e um raro acervo de obras contemporâneas e indígenas pautaram a reforma deste apartamento em Goiânia, onde vive uma colecionadora.

Por Reportagem Amanda Sequin I Fotos Edgard Cesar
Atualizado em 26 Maio 2022, 14h04 - Publicado em 16 jul 2013, 18h55

Todo revestido de mogno e ipê, a aparência era típica das construções dos anos 1980. A vista, voltada para o Bosque dos Buritis: um lugar nobre, fora do centro de Goiânia, cercado pelo verde das árvores. A missão dos arquitetos André Brandão e Márcia Varizo era transformar o apartamento privilegiado de 550 m² seguindo o gosto criterioso da proprietária, mulher bem-sucedida, com filhos já casados e, possivelmente, uma das maiores colecionadoras de arte da região. “Isso faz dela uma pessoa rara, moderna, dentro de uma cidade que tem uma cultura rural”, define André. Pensando nessas diferenças entre o lugar e a personalidade da moradora, a empresária Vânia Abrão, a ideia da dupla foi usar referências do brutalismo, mantendo as estruturas de concreto aparentes. Como a planta original era extremamente compartimentada, eles decidiram unir os ambientes e deixar os vãos mais abertos. Alguns espaços que julgaram desnecessários, como lavanderia, área e quarto de serviço, foram eliminados, pois se repetiam nos dois pavimentos. Na parte inferior, foram transformados em um escritório-biblioteca.

Dois quartos com varanda se uniram para formar a suíte; já o hall de entrada foi incorporado para que os visitantes entrassem direto na casa ao sair do elevador. Assim, durante o ano de reforma, em 2011, a dupla foi revirando o espaço e criando uma nova estética. “Acrescentávamos curativos à madeira, não retirávamos tudo. As nossas intervenções preservaram um pouco da memória da época do lugar”, lembra o arquiteto. A moradora pediu uma casa prática e, além disso, precisava ser tranquila, sem excessos e jamais parecer uma galeria. A solução foi deixar o concreto aparecer, nada de revestimentos, apenas paredes brancas e, no piso, mármore nacional. “Foi um trabalho interessante porque uniu arquitetura e design. Tenho móveis desenhados por eles e a concepção da escada foi refeita”, acrescenta Vânia. O hobby por colecionar arte contemporânea há 30 anos e a preciosa coleção de peças carajá dos tempos em que morou na cidade de Aruanã, no interior do estado, deram vida a todos os cantos, unindo um pouco de sua história com a do novo lar, impressa nos amplos ambientes repaginados e relembrada a cada trecho de madeira preservado.

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