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9 destinos para amantes da arquitetura na Cidade do México

Séculos de história criam um universo arquitetônico bem interessante na capital mexicana

Por Texto: Nilbberth Silva
Atualizado em 25 Maio 2022, 15h04 - Publicado em 15 dez 2015, 16h42
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Para os astecas, o local onde hoje fica o Centro Histórico da Cidade do México era o centro do universo. Foi ali que eles fundaram sua capital, Tenochtitlan, em 1325. A cidade branca, marcada por pirâmides multicoloridas, surpreendeu os invasores espanhóis do século 16. Hoje a maior metrópole das Américas guarda o encanto. Além de ruínas das construções indígenas, amantes de arquitetura podem conhecer belos edifícios do período colonial e clássicos do modernismo, como a casa do consagrado arquiteto Luiz Barragán. Conheça abaixo 9 construções e bairros que você não pode perder.

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Casa e Estúdio de Luiz Barragán, em San Miguel de Chapultepec. Construída em um bairro (originalmente) humilde, a morada tem tanta importância para a arquitetura mundial que foi considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 2004. Em seus 1161 m², Barragán misturou o modernismo internacional às tradições construtivas mexicanas e teve todo um cuidado especial com o efeito da luz solar. A casa envolve múltiplos sentidos, como suas cores alegres, mas suaves, com a textura dos materiais naturais usados na construção e com os aromas do jardim.

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Templo Mayor, no Centro Histórico. Desde a década de 1970 arqueólogos escavam essas ruínas, o mais sagrado conjunto de templos, pirâmides e locais de adoração do Império Asteca. Turistas podem conferir partes de dois templos, dedicados aos deuses da guerra e da chuva. Um museu (foto) guarda objetos desenterrados, como potes de barro, urnas, máscaras, caveiras e facas oferecidos aos deuses.

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Museu Frida Kahlo, em Coyoacán. A mais famosa pintora do México do século 20 nasceu e morreu nessa casa pintada de azul por dentro e por fora. Herdeiros preservaram a morada cuidadosamente, a pedido do marido de Frida, o muralista Diego Rivera. Hoje, 25 mil visitantes conhecem detalhes da vida da artista mensalmente. Ainda está lá, por exemplo, o espelho que sua mãe instalou no teto para que a moça pudesse criar auto-retratos enquanto convalescia de um acidente no ônibus. Também é possível ver as coleções de ex-votos, vasos tradicionais e mariposas (a última, um presente do escultor japonês Isamu Noguchi). E, claro, vale conferir telas como Viva la Vida (1954) e Frida y la cesárea (1932), além das obras de arte popular mexicana.

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Teotihuacan. Essas ruínas a 50 km da capital são o centro cerimonial de uma cidade que chegou a ter 36 mil km² e pelo menos 25 mil habitantes no seu ápice, entre os séculos 1 e 7. A Avenida dos Mortos cruza a área de norte a sul; ao seu redor foram posicionados palácios, instalações públicas e templos dedicadas aos deuses, como as pirâmides do Sol (foto, com 75 m de altura), da Lua e da Serpente Emplumada. Depois do declínio da cidade, os astecas preservaram os edifícios e os incluíram em sua religião. Eles deram ao conjunto o nome atual, que significa, “o local onde os deuses foram criados”.

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Cidade flutuante de Xochimilco. Quando os invasores espanhóis chegaram à capital do Império Asteca, encontraram um grande lago, pontilhado por canoas brancas e uma ilha, com torres e fortalezas. Os colonizadores destruíram a cidade e drenaram o lago, mas a ocupação lacustre foi preservada na região de Xochimilco, 28 km a sul da Cidade do México. Lá ainda é possível encontrar as chinampas, ou jardins flutuantes, onde se cultivam alimentos. Turistas podem navegar pelos canais em barcos coloridos chamados trajineras.

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Catedral Metropolitana, no Centro Histórico. A construção dessa igreja dedicada à Assunção de Maria iniciou em 1524, sobre as ruínas dos templos astecas destruídos pelos espanhóis. A fachada, última etapa da obra, só foi concluída em 1813. O edifício resultante é um verdadeiro mostruário de estilos que vão do gótico ao neoclássico. Os materiais usados – muitos retirados dos templos indígenas – incluem a pedra calcária caliza, madeira, metal, a rocha vulcânica tezontle, mármore e estuco.

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Palacio de Bellas Artes, no Centro Histórico. As obras desse edifício iniciaram em 1901 e só terminaram em 1934. Nas três décadas, o prédio foi afetado tanto por problemas estruturais quanto pela Revolução Mexicana e posteriores turbulências políticas. O exterior mistura os estilo neoclássico e Art Nouveau, segundo o projeto original, do italiano Adamo Boari. Já o interior foi redesenhado em estilo Art Deco pelo mexicano Federico Mariscal. Dentro, não perca os murais de Diego Rivera e a cortina do palco, um mosaico criado com 1 milhão de peças de cristal Tiffany, retratando o Vale do México.

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Campus central da Universidad Nacional Autonoma de Mexico, em Coyoacán. Mais de 60 arquitetos projetaram essa cidade universitária construída entre 1949 e 1952. O trabalho inclui prédios e jardins em estilo moderno, com referência ao passado pré-colonial do México. Espalhados pelo campus também estão murais de artistas como Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros e Juan O’Gorman, que pintou o exterior da biblioteca central (foto).

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Museu Soumaya de Plaza Carso, Novo Polanco. Um dos mais recentes museus da Cidade do México, o Soumaya Plaza Carso abriga arte européia e asiática desde 2011. O edifício em formato de bigorna não tem janelas: está coberto com 16 mil placas de alumínio hexagonal que não se tocam e, assim, parecem flutuar ao redor do edifício. O interior tem seis pisos conectados por uma rampa em espiral. A visita começa no andar mais alto, cuja cobertura transparente garante iluminação natural, e termina no térreo. O arquiteto mexicano Fernando Romero criou o projeto, com consultoria de Ove Arup e Frank Gehry.

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