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4 ambientes inspirados em filmes indicados ao oscar deste ano

Luz, câmera e décor! Separamos ambientes que poderiam facilmente estar presentes nos filmes indicados para o maior prêmio da categoria

Por Reportagem Visual: Juliana Pickel | Texto: Mariana Bruno e Nadjine Hochleitner
Atualizado em 20 Maio 2022, 10h52 - Publicado em 14 abr 2017, 09h00
 (Divulgação/)
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As cores assumem o papel de coadjuvante em quatro filmes que marcaram a corrida ao Oscar. Exuberantes, sóbrias ou delicadas, elas chamam a atenção e ajudam a contar a história. Inspiradas nelas, montamos quatro ambientes únicos. Escolha o seu favorito!

La La Land  – Cores vibrantes da old hollywood

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(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

O filme aposta no tecnicolor para homenagear os musicais clássicos, imortalizados por astros como Fred Astaire, Ginger Rogers e Gene Kelly. Pano de fundo em diversas cenas, o céu exibe nuances de azul e roxo, além de amarelo, que, presente também num dos vestidos de Mia (Emma Stone), virou um ícone do enredo. “Enquanto Mia está em sua fase solitária e sonhadora, vemos muito o verde, que é ligado à esperança. O amarelo surge com tudo quando ela conhece Sebastian. Nesse contexto, a cor transmite energia, calor e alegria”, explica a diretora de arte e cenógrafa Larissa Cambauva.

O clima de romance é embalado em rosa e roxo. “Essa é a hora da primavera, em que são celebrados a fantasia e o romance. Ao longo do filme, as cores percorrem as quatro estações”, completa Elcio Sartori, professor do Centro Universitário Belas Artes e integrante do Comitê Brasileiro de Cores.

A vibração de La La Land está reproduzida nesta sala: sofá Plissado da Orbi Brasil, almofadas da Codex Home e do Empório Beraldin, papel de parede da Celina Dias e espelho da Star Home. (Iara Venazi/Revista CASA CLAUDIA)

 

Um Limite entre Nós – Tons naturais garantem aconchego

(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
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Situado nos Estados Unidos dos anos 1950, Um Limite entre Nós (Fences, em inglês) aposta na mistura de tons quentes e terrosos, como o laranja e o marrom. “No filme, as cores expressam a suavidade com muito estilo. As tonalidades de coral representam o lado romântico e feminino da cartela, equilibrado pelo cinza-claro e realçado pelo azul-piscina, que traz um toque tropical”, diz Mariana Santiloni, expert do portal de tendências WGSN.

O drama, protagonizado por Viola Davis e Denzel Washington, que também dirigiu o filme, é a adaptação de uma peça da Broadway e usa elementos rústicos, como as paredes de tijolos aparentes, para contar parte da história dos Maxson e sua luta com questões raciais e familiares.

Os tijolos gastos do filme inspiram o papel de parede (Bucalo) deste canto. Poltrona da Conceito, carrinho da Loja Teo, almofada do Empório Beraldin, luminária da La Lampe e piso da Eucafloor. Objetos da Collector, Acervo Brutto e Kimi Nii. (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

 

Animais Noturnos – sobriedade e objetos de design

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(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
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A predominância do preto e branco dá o tom a Animais Noturnos, que acompanha um momento decisivo na vida da galerista Susan Morrow (Amy Adams) após receber uma cópia do livro que o ex-marido escreveu e dedicou a ela. Dirigido pelo estilista Tom Ford, o filme ganhou estética poderosa e contou com uma cartela sóbria para intensificar o mistério e a tensão – tudo cercado de arte, arquitetura e design.

“As cores foram usadas para separar as três narrativas do filme”, afirma o arquiteto Leonardo Junqueira. “O cotidiano de Susan é caracterizado pelo preto, branco e cinza. Em suas lembranças, as cores se avivam, e os ambientes ganham um quê nostálgico. Nas cenas que recontam livro, os tons se tornam quentes e terrosos”, diz.

Clean como os cenários do filme, o ambiente tem poltrona da Carbono, mesa lateral Drop, da Marché Art de Vie, luminária da Conceito, vasos da Orbi Brasil e tela da Galeria Sancovsky. Na parede, tinta off-white da Eucatex. (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

 

Jackie – Décor clássico norte-americano

(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
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Símbolo de moda e sofisticação nos anos 1960, quando foi primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy (Natalie Portman) é o centro das atenções em Jackie. Para traduzir seu estilo, a decoração segue uma linha clássica, que prioriza os tons claros. “Apesar de representar uma época, a paleta é muito atual”, diz o arquiteto Gilberto Cioni.

As cores também são usadas para marcar a passagem do tempo, observa o arquiteto Jean de Just. “No início, notamos os tons fortes, especialmente o vermelho nas roupas da personagem. Nas cenas do assassinato, no início do inverno, as tonalidades escuras aparecem e, em seguida, o preto fica mais evidente e os ambientes expressam tristeza”, afirma.

Poltronas de veludo dos anos 1940, desenho de Joaquim Tenreiro, almofagad by Kamy, aparador e abajur da Duneli, e casos da Star Home. (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

 

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(Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

 

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