Viva bem sem renda fixa
As autônomas precisam ter organização redobrada. Mas o cuidado compensa: dá até para fazer uma poupança!

Organização é a palavra-chave
Foto: Dreamstime
Vida de trabalhadora autônoma tem lá suas vantagens: liberdade de horário, férias quando bem entender, nada de chefe por perto…
Porém, no quesito finanças, o panorama complica. Como não existe renda fixa nem dia certo para receber, só um planejamento detalhado para garantir o pagamento de todas as contas.
Diagnostique o problema
Algumas estratégias permitem até fazer uma poupança para emergências, explica o consultor financeiro Reinaldo Domingos. Autor do livro “Terapia Financeira”, publicado pela Editora Elevação, ele assinala que quase sempre a independência financeira está ligada à economia e a um controle rigoroso de despesas pessoais e profissionais.
Quer saber mais? Então, veja abaixo o caminho indicado pelo especialista.
Calcule sua renda média: some os rendimentos dos três últimos meses e divida por três. Desconte impostos e despesas administrativas relacionadas à sua atividade, como aluguel e luz.
Durante o trimestre, anote seus gastos os grandes e os pequenos, como transporte, cinema e baladas. Para Reinaldo Domingos, eles até podem parecer mínimos, mas fazem diferença no cálculo.
Guarde 10% dos ganhos antes de começar a pagar as contas. Nos meses iniciais, o aperto será maior.
Quite primeiro os serviços essenciais, como água, luz e gás. Depois, anote o total de suas dívidas já com a taxa de juros embutida no valor das parcelas e estipule uma quantia mensal para saldá-las. Priorize as que têm os juros maiores. Faça acordos, mas lembre-se: as parcelas devem caber no bolso.