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Para executivas, equidade de gênero é primordial

Tânia Cosentino, da Schneider Brasil, e Claudia Lorenzo, VP da Coca-Cola, participam de painel do Fórum CLAUDIA #EuTenhoDireito mediado por Gal Barradas

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2024, 12h32 - Publicado em 6 mar 2018, 11h24

No ano passado, Tânia Cosentino estava entre as três mulheres reconhecidas pela Organização das Nações Unidas por trabalhar na defesa da sustentabilidade. Esse não é seu único mérito: as políticas de inclusão e diversidade que implantou em Schneider Brasil foram copiadas pelas demais subsidiárias da empresa no mundo todo. Um caminho geralmente inverso quando se trata de multinacionais. Ela também é responsável por estabelecer uma meta de recrutamento de mulheres e equiparação salarial.

O trabalho realizado por Tânia em Schneider Brasil foi um dos assuntos do painel Mulheres fazendo carreira e história em territórios já nem tão masculinos, do Fórum CLAUDIA 2018, realizado nesta terça-feira (6), em São Paulo. A mediação foi de Gal Barradas, uma das principais vozes a favor da igualdade de gênero e da maior participação das mulheres em postos de comando no mercado publicitário brasileiro.

No painel, Tânia lembrou que, apesar dos avanços das mulheres no mundo dos negócios, o caminho para a equidade de gênero efetiva no mundo dos negócios ainda deve demorar para ser percorrido. “Deve levar ao menos 100 anos para [a igualdade] ser atingida. A cada dez engenheiros formados, só dois deles são mulheres, por exemplo”, lembra. 

Por esse motivo, Tânia incentiva a política de cotas dentro das empresas para que mais mulheres participem e colaborem com seu desenvolvimento. Nós não chegamos lá. Somos 5% dos CEOs. Eu vi essa inércia. Eu era contra cotas, mas vi que elas são necessárias”, diz a executiva, que luta não só pela inserção de mais mulheres no mercado de trabalho mas também pela equidade salarial na empresa que comanda. “A meta [da Schneider] é sanar o paygap até 2020 – na América Latina.”

Assim como Tânia, Claudia Lorenzo, que atualmente ocupa a cadeira de vice-presidência de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil, também assumiu o compromisso de voltar seus olhos para a questão de gênero dentro da empresa.

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Na Coca-Cola desde 1999, ela cuidava de Negócios Sociais antes de migrar para a vice-presidência com a missão de fortalecer o negócio.

Entre as políticas que a Coca mantém está o programa 5by20, que apresenta meios para que mulheres possam se inserir no mercado de trabalho.

O foco do programa está direcionado principalmente às meninas negras e de baixa renda. “Uma menina que tem um emprego legal tem efeito multiplicador em sua comunidade. Uma menina faz diferença”, lembra.

 

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