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Empreendedoras e inspiradoras: as brasileiras nos negócios

Elas tiveram a coragem de fundar empresas. Com isso, mudaram para sempre a sua vida, a de seus funcionários e dos clientes

Por Abril Branded Content
11 dez 2017, 15h57

A socióloga Bárbara Voelckel é uma das mais de 5 milhões de brasileiras que estão construindo um sonho: o de dedicar a vida a criar produtos ou serviços, a gerar empregos, a satisfazer clientes, a construir sua autonomia financeira. Ela transformou sua paixão em negócio quando decidiu se dedicar ao macaron, doce francês à base de biscoito de amêndoas que deu origem ao empreendimento La Patiss, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.

“Temos uma equipe bem enxuta: três pessoas na cozinha, uma no comercial, outra no administrativo e um portador”, ela conta. “Além disso, minha irmã, Aline, se tornou minha sócia na empresa.” A La Patiss tem um objetivo claro: “Nossa proposta é desconstruir a imagem de que macaron é um doce inacessível, consumido apenas por quem tem alto poder aquisitivo. A gente entende que é um doce delicioso e, apesar de ter um processo de produção complexo, pode e deve ser consumido por todos.”

Essa aposta feminina no mundo dos negócios já é visível no país. A taxa de empreendedorismo hoje é de 15,4% entre as mulheres, contra 12,6% entre os homens, segundo pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2016. “Nos últimos anos, assumimos responsabilidades, abrimos negócios. Agora, buscamos informação e experiência”, afirma Tatiana Cartagena de Oliveira, coaching, empresária, fundadora e diretora da Endime, uma organização que tem o objetivo de desenvolver aspectos pessoais e profissionais femininos. “A mulher já é líder da família e começou a assumir também a liderança nos negócios”, explica.

Veja o caso da La Pet Cuisine, empresa fornecedora de alimentos naturais e balanceados para pets, fundada pela veterinária Juliana Noda. Depois de 15 anos lecionando em faculdades, ela apostou no mercado de cães e gatos. “A La Pet Cuisine é uma empresa com alma feminina”, diz Juliana. “Em tempo integral, somos duas sócias e sete funcionárias. Estimulamos a cooperação, tentamos manter o ambiente tranquilo e com energia positiva.”

Passos importantes

De acordo com o estudo Quem São Elas, da Rede Mulher Empreendedora, 55% das mulheres que empreendem no Brasil têm filhos, e 75% do total decidiu assumir a vocação para empresária depois de uma gravidez. O que significa que conciliar as exigências da rotina familiar com a empresa é um grande desafio.

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Foi a maternidade que levou Denise Kracochansky ao empreendedorismo. Ela já criava brinquedos nas horas vagas. Até que descobriu que teria trigêmeos. “Tive que ficar de repouso e me afastar do trabalho. Como sabia que seria difícil voltar para o mercado com meus filhos pequenos, decidi transformar os brinquedos no meu novo trabalho”, ela conta. Surgia assim a Alegria sem Bateria, que já tem 17 anos de existência.

“Oferecemos uma linha de brinquedos educativos e de atividades lúdicas em que a criança participa da criação e da customização das peças”, diz. “Temos uma estrutura enxuta: faço a parte da criação, do desenvolvimento e do comercial. Tenho dois funcionários para auxiliar na área administrativa e operacional. A produção é terceirizada, tenho fornecedores parceiros com que trabalhamos como se fôssemos uma equipe.”

Em geral, os primeiros passos são os mais difíceis e recompensadores. “Eu tinha muitos medos”, diz Bárbara Voelckel. Um deles foi apostar num mercado que praticamente não existia no Brasil. A empresária resolveu uma parte importante desse desafio ao encontrar um fornecedor de embalagens de transporte, caixas de presente e estruturas para macaron. “Ele acreditou na ideia e somos grandes parceiros até hoje. Essa parceria trouxe muitos frutos para ambas as partes.”

E é assim, encontrando parcerias, entendendo os clientes e reorganizando suas rotinas que as empresárias brasileiras crescem em relevância no cenário econômico nacional – e na vida de cada pessoa que tem contato com elas. “A mulher empreendedora geralmente faz várias coisas ao mesmo tempo, tanto em relação ao trabalho como à vida pessoal, familiar, da casa”, afirma Denise Kracochansky.

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Assumir o papel de multitasking como algo positivo do empreender feminino pode mascarar alguns dos desafios em relação aos negócios. Enquanto muitas mulheres optam por ter o próprio negócio pela flexibilidade de tempo, isso não significa necessariamente uma redução de jornada de trabalho, que muitas vezes é compartilhada entre negócios, rotina doméstica e filhos.

Diante desse contexto, uma pesquisa feita pelo programa Itaú Mulher Empreendedora mapeou outras características do empreender feminino que precisam ser exploradas como potenciais, características expansivas que podem ser aliadas ao desenvolvimento dos negócios. Por exemplo, visão probabilística e sistêmica, prototipagem constante, construção coletiva, autoconhecimento e sororidade fazem parte do novo consciente feminino e permitem que as mulheres conquistem mais espaço a caminho da equidade, inclusive, nos negócios.

Itaú Mulher Empreendedora

Comprometido com o desenvolvimento sustentável de seus negócios e do país, o Itaú está aliado à agenda da equidade de gênero. Nos últimos quatro anos, o banco desenvolveu diversas ações e participou de iniciativas para contribuir com o desenvolvimento social e econômico do país a partir do empoderamento feminino.

Foi nesse contexto que surgiu o programa Itaú Mulher Empreendedora, em 2013, com diversas ações que orientam as práticas de negócio. É a partir do desenvolvimento financeiro das mulheres que se inicia um círculo virtuoso de investimento em mais educação e saúde, levando a uma melhoria social e econômica ao longo do tempo. Além disso, abrem-se novas oportunidades de emprego e renda na comunidade, influenciando também o ambiente ao seu redor.

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O Itaú Mulher Empreendedora conecta empresárias por meio da plataforma digital www.imulherempreendedora.com.br. É possível ler artigos de gestão de negócios, se inspirar em histórias de outras mulheres e baixar ferramentas práticas. O programa oferece ainda workshops de orientação financeira, rodadas de negócios e cafés de networking para empresárias formalizadas com CNPJ e clientes do banco. Para fazer parte, basta se cadastrar no link.

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