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Conciliar maternidade e carreira é uma escolha possível

Segundo participantes de painel no Fórum CLAUDIA, é preciso olhar com mais carinho para si mesma e afastar o medo e a culpa

Por Da Redação
Atualizado em 6 mar 2018, 14h28 - Publicado em 6 mar 2018, 14h23

As três participantes do painel “Sou mãe, e agora? Por que carreira e maternidade não são inimigas”, no Fórum CLAUDIA #EuTenhoDireito, foram unânimes em dizer que sim, é possível conciliar essas duas coisas.

Segundo elas, isso é uma escolha. “Temos que ter nosso comprometimento, com a carreira e os filhos”, disse Heloísa Simão, da Zodiac, onde orgulha-se de dizer que 40% do quadro é formado por mulheres. “A gente vai adicionando camadas de complexidade na vida. A família, os filhos. Então tem que olhar para você e saber que é falível, que não dá para ser perfeito em tudo. O bom é inimigo do ótimo”, disse Carla Assumpção, da Swarovski, muito aplaudida pela plateia do WTC, em São Paulo.

Isso de olhar com mais carinho para si mesma também permeou o painel, porque medo e culpa rondam o período da maternidade para quem tem que conciliar com carreira e devem ser afastados. “É preciso ter foco, prioridade, mas também não ter medo, paralisa”, comentou Anna Chaia, da Samsonite. “O medo e a culpa, que é mais forte para as mulheres. “Na minha licença-maternidade, meu chefe teve de se ausentar e me pediu para ficar na empresa duas horas por dia. Na segunda semana, já ficava oito horas. E isso era medo. Então deixei de aproveitar um período que era meu direito”, contou Carla. Ela divide bem seu tempo entre a missão profissional e a convivência com a filha, de 12 anos, que sempre a visita no escritório e a quem ensina a importância de trabalhar com prazer.

Para Heloísa, as mulheres não devem ser tão duras consigo mesmas. “A gente pode ter tudo e é preciso colocar as coisas em perspectiva histórica. A época da criança pequena é um momento. Talvez tenha que diminuir o passo, mas, no longo prazo, não teve nenhuma importância pra mim. Na época, alguns colegas avançaram mais do que eu, mas, olhando agora, não chegaram ao cargo de presidente.” Há mais de 20 anos, a maternidade foi uma questão central na vida de Heloísa, que passou por todo o processo de fertilização in vitro sem que a empresa soubesse. “Havia períodos que eu fazia exames de sangue diários, me aplicava injeção durante viagem a trabalho. Guardei segredo porque, com certeza, naquele ambiente masculino, seria demitida.”

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Durante todo o processo, Heloísa disse ter tido apoio do marido. “Principalmente na minha volta. Ele disse “vai lá e enfrenta o medo’. O medo de não ser mais a mesma profissional, a culpa sobre se as gêmeas estariam bem”. Ana também citou a importância de, em momentos cruciais, como viagens a trabalho, poder contar com o companheiro.

“Olhando hoje [para as filhas], vejo como valeu a pena. E valeu porque queria continuar minha carreira. E não me sentiria completa sem a vida pessoal, sem a vida familiar. No longo prazo, a gente chega lá”, finalizou Heloísa.

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