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Como é possível conciliar maternidade e carreira?

Executivas contam suas experiências no Women’s Forum Brazil 2013 e mostram que é possível ser bem-sucedida como mãe e como profissional

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 22h21 - Publicado em 17 jun 2013, 21h00

Marina Gil Caruso, Sonia Regina Hess, Michelle Loreto, Ana Luiza Masagão, Sylvio Rocha e Rachel Schettino
Foto: Divulgação

Os desafios que as mulheres encontram para conciliar a carreira e a maternidade foram discutidos hoje no Women’s Forum Brazil 2013, em São Paulo. No evento, a fundadora e diretora de vendas da Rede Asta, Rachel Schettino, disse que a conciliação é possível e até vantajosa para o trabalho. “As mulheres que se tornam mães são mais produtivas porque elas não têm tempo a perde”, afirma. Ana Luiza Masagão, diretora de marketing do Grand Hotel Hyatt, que sedia o fórum, concorda. Ela foi promovida para um cargo executivo quando estava grávida de sete meses. “Eu tive a oportunidade da minha carreira e o grande momento da minha vida, o nascimento da minha filha, ao mesmo tempo, e deu para conciliar as duas coisas”.

Onde fica o pai nessa história?

A responsabilidade dos homens e o compromisso da paternidade para que as mulheres possam desempenhar os papéis de mãe e profissional sem se sentirem sobrecarregadas também foram pauta da discussão. No Brasil, a licença-maternidade é de quatro ou seis meses, dependendo da empresa, e a licença-paternidade é de cinco dias consecutivos a partir do nascimento do bebê. Único homem na discussão, o sócio da CanalAzul e ex-diretor de marketing do HSBC, Sylvio Rocha, acredita que a questão não é a duração da licença, mas a compreensão de que a função do pai vai além da figura de provedor, da pessoa que põe dinheiro em casa. Segundo ele, esse pensamento não funciona mais porque o fundamental é que o pai participe da criação dos filhos. “O homem precisa pensar que não vai ser pai só pelos cinco dias da licença-paternidade. É uma escolha que ele faz pra vida. Não adianta você só dar atenção aos filhos quando for presidente da empresa porque eles não estarão lá esperando”.

A participação do pai também é importante porque afeta a carreira da mulher. Quando se estabelece que a responsabilidade pela criança é de ambos, pai e mãe, a mulher tem mais liberdade para dividir as tarefas sem se sentir culpada. E até mesmo as palavras usadas para caracterizar o papel de cada um perdem o sentido, já que o pai não mais “ajuda” a mãe, mas compartilha os deveres.

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Na família da presidente e CEO da Dudalina, Sônia Regina Hess, a balança das responsabilidades pendeu para o outro lado e aconteceu o que na época era considerado uma inversão de papéis. Minha mãe teve 16 filhos e era uma empreendedora. Ela criou a Dudalina, enquanto meu pai era poeta”. Por ter vivido uma situação tão peculiar, ela acha natural a figura da mulher que é mãe e profissional e implantou, em sua empresa, programas voltados para as mulheres, como o acompanhamento médico e psicológico para as funcionárias gestantes.

Parece difícil?

Pensar que você não precisa abrir mão do sonho de crescer na carreira e se tornar uma mulher bem-sucedida, seja qual for o ramo, parece complicado, não é? Mas as carreiras das mulheres presentes na discussão dão exemplo de que é, sim, possível. “Não é fácil, mas é gratificante administrar as duas coisas ao mesmo tempo”, opina Ana Luiza. Para ela, funciona se você estiver focada naquilo que está fazendo. “Quando eu estou com a minha filha, eu estou 100% com ela. Quando estou no escritório, estou trabalhando 100%. Se você não foca, nada dá certo”.

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