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Como chegar ao topo da carreira sem arrependimentos

Quantro executivas dão conselhos, baseados em suas próprias experiências, sobre o que não fazer no caminho até o topo da carreira, para evitar arrependimentos mais tarde

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 20h54 - Publicado em 4 jul 2013, 21h00
Reportagem: Mariana Bomfim (/)
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O desafio é encontrar o equilíbrio entre a carreira e a vida pessoal
Foto: Getty Images

Não tente ser quem você não é

“O pior é tentar mudar a sua essência, quem você é. Já tentei mudar meu tipo de liderança sendo mais agressiva e ouvindo menos as pessoas porque eu acreditava que precisava mostrar energia para enfrentar os problemas. Isso me trouxe o rótulo de mulher agressiva, o que é muito negativo. O segundo erro que eu cometi foi fazer o oposto – resolvi minimizar minha essência questionadora, minimizando as coisas e fui rotulada de protetora, de mãezona. Aprendi que precisamos é de credibilidade e de autenticidade. Não podemos perder a nossa essência”.

Béatrice Fasquel Padovese, membro do conselho executivo da Nestlé e responsável pelo negócio de culinária da empresa no Brasil

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Não se sinta obrigada a ficar disponível o tempo todo

“Depois do parto, meus filhos gêmeos ficaram 26 dias no hospital para ganhar peso e voltei a trabalhar depois de 30 e poucos dias. Eu não faria isso de novo porque foram os únicos dois filhos que eu tive e teria sido muito mais agradável ter estado com eles. Eu achava que nunca podia estar ausente, que sempre teria alguém dependendo de mim. Nas viagens a passeio com a família, eu sempre ia no ultimo voo e voltava no primeiro. Hoje eu teria feito diferente. Teria tirado 4 ou 6 meses para ficar com meus filhos porque agora eu sei que essa obrigação que nos impomos, de estar sempre disponíveis, é uma mentira. Isso não é necessário”.

Denise Damiani, executiva da Bain & Company e consultora de gestão operacional

Aprenda a ouvir

“Eu sempre fui muito assertiva. A ponto de um chefe me dizer, certa vez, que eu era o mais macho dos executivos dele. E, quando estava no conselho executivo eu tive a mesma atitude. Até que aconteceu a oportunidade de mediar um conflito entre acionistas numa empresa e percebi que as habilidades de mediadora seriam boas pra mim num conselho de administração porque você aprende a explorar as razões dos interlocutores e pensar em soluções alternativas”.

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Sandra Guerra, presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Tenha paciência para equilibrar a vida pessoal e a profissional

“Uma semana depois de ter gêmeos, eu voltei a trabalhar e já parti numa viagem internacional. Eu era impaciente e não consegui atingir um equilíbrio entre a carreira e a maternidade. No fim das contas, meus filhos foram criados pela minha irmã, não por mim. Arrependo de não ter estado presente e hoje eu sei o quando a paciência é importante para criar equilíbrio”.

Danisa Baloyi, diretora executiva do National Black Business Caucus, da África do Sul

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