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Como alcançar suas metas profissionais e pessoais

Para conquistar os seus sonhos e não perder boas oportunidades, é preciso apenas estar com a atenção focada no alvo certo. Veja como conseguir essa proeza em tempos difíceis.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 10h17 - Publicado em 8 jan 2014, 21h00
Reportagem: Mariana Viktor / Edição: MdeMulher (/)
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Mirar numa só direção é ótimo para quem deseja alcançar uma meta
Foto: Shutterstock

Uma pesquisa realizada pela Samsung aponta que 54 mil pessoas perdem o ônibus todo dia, no mundo, por distrair-se com smartphones – e boa parte delas deve atribuir o fato ao azar. A mesma explicação não passa pela sua cabeça – “foi azar!” – quando você deixa de perceber uma oportunidade de trabalho:

Pois o mecanismo que nos distrai dessas situações é exatamente o mesmo que faz com que simplesmente não vejamos o ônibus chegar: o foco da mente estava em outro lugar. E coisas para nos distrair é que não faltam, começando pelos próprios pensamentos e terminando pelo universo à nossa volta, cheio de estímulos. Dizem os especialistas que dos cerca de 2 milhões de informações que recebemos por segundo (do ambiente, dos outros, das sensações corporais, das emoções), conscientemente só conseguimos lidar com menos de 150. “É como ter à mão um menu com 300 opções de prato, isso nos deixa confusos e acabamos optando por aquele que já conhecemos”, compara o master trainer Claudio Lara, da Sociedade Internacional de Programação Neurolinguística. Mas quando a atenção se fixa em algo que interessa, como o smartphone na parada do ônibus, parece que tudo ao redor desaparece…

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Para ajustar seu foco

Mirar numa só direção é ótimo para quem deseja alcançar uma meta. “O objetivo se torna uma espécie de GPS a nos guiar no caminho do que queremos e nos tornamos mais atentos e determinados”, afirma Silvana Macedo, head trainer em Programação Neurolinguística (PNL) e Desenvolvimento Comportamental(SC). E por que será que, às vezes, quando tentamos colocar a nossa atenção em pequenas tarefas, metas cotidianas ou num sonho de vida, até damos início, mas não terminamos – ou sequer começamos? “Alguns perdem facilmente o foco, porque empurram a questão com a barriga ou por não se acharem capazes ou merecedores de atingir o objetivo”, diz Claudio Lara. Se esse é o seu caso, aqui vão dicas que ajudam a mirar no que vale a pena.

Afinal, o que eu quero?

A primeira coisa é saber o que se deseja e, por incrível que pareça, as pessoas têm dificuldade de descobrir o que querem de verdade. “Por outro lado, todo mundo sabe o que não quer”, garante Silvana Macedo. Esse será o ponto de partida para descobrir o que desejamos. Primeiro escreva tudo o que você não quer em cada área da vida. Por exemplo: “Não quero trabalhar até tarde”, “não quero parar de estudar”. Assim fica fácil criar uma lista do que você deseja: “Quero ter as noites livres”, “quero fazer uma faculdade”, e por aí vai. Já se para você é difícil fazer planos, imagine o que gostaria de estar realizando daqui a três, cinco e dez anos. “Para ajudar você a visualizar o futuro nesses prazos, responda: o que teria vontade de fazer? Com quem e onde estaria? Do que teria orgulho? Como desejaria ser conhecida?”, sugere Silvana.

E se me sentir incapaz?

Se você tem dificuldade de concretizar os seus sonhos, saiba que, quando nos imaginamos fazendo algo, a nossa mente não consegue distinguir o real do irreal – em outras palavras, o cérebro acredita na fantasia. “Se a pessoa se imaginar vitoriosa diante de uma situação, ela vai criando neurotransmissores em favor dessa mudança e, quando tudo se concretizar na prática, estará confiante, porque o cérebro interpreta que ela já vivenciou – e venceu – aquele episódio”, esclarece Silvana. “Isso acontece com grandes atletas e esportistas. Eles imaginam a competição rolando e a performance que desejam. Quando ela realmente se realiza, é como se eles já tivessem passado por aquela cena e fazem o melhor.” O pesquisador americano Jeffrey Schwartz, que descobriu a cura para o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), confirma as palavras de Silvana quando fala da neuroplasticidade autodirigida. Ele afirma que o cérebro é plástico, está se moldando o tempo todo, e com a imaginação você pode direcionar a mudança para o resultado que deseja, seja um novo comportamento, seja um outro jeito de perceber a vida. Vamos lá, então: comece a usar agora o poder de moldar o cérebro a seu favor!

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Como conseguir?

O nosso cérebro possui uma capacidade incrível, então é possível ter vários objetivos e focar em todos. “Para isso, basta determinar em que momento do dia ou da semana você vai focar em cada meta, tomando cuidado para que não sejam contraditórias entre si”, sugere Claudio Lara. Para estabelecer prioridades, escolha três pontos de partida para o mês. O segundo passo é criar três prioridades para as próximas duas semanas. Depois escolha mais três para a semana seguinte, reavaliando-as sempre para ver se não são opostas. Daí escolha a meta do dia, lembrando que a resposta pode ser uma atividade, um objetivo ou uma intenção. E divirta-se, pois estará mais perto de alcançar o que quer!

E se eu desanimar?

Perder a motivação é normal. “Para se manter animada, pense como será a sua vida daqui a alguns anos se você sustentar o mesmo comportamento e como será se alcançar o que quer”, diz Claudio Lara. Como a motivação vai e vem, haverá momentos em que precisaremos retomá-la mesmo diante de um aparente fracasso. “O resultado virá com o tempo, por isso não desista da dieta se sucumbir a um brigadeiro”, finaliza. 

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