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6 soluções para não perder dinheiro

Acabou comprando mais do que deveria e está no vermelho? Será que é mesmo uma boa parcelar o cartão de crédito? Como juntar dinheiro? Saiba como lidar com essas e outras situações cotidianas

Por Luciana Bugni
Atualizado em 22 jan 2020, 00h15 - Publicado em 8 abr 2015, 12h41

Que atire a primeira pedra quem nunca passou por um aperto! Uma comprinha a mais aqui e outra ali e pronto: já gastamos mais no cartão de crédito do que deveríamos. E ainda é preciso pensar no financiamento do apartamento, na poupança ou mesmo em como guardar dinheiro para fazer aquela viagem tão esperada com os filhos. Para ajudar nessas e em outras aflições, consultamos especialistas em finanças. Confira as soluções propostas por eles:

Qual é o melhor jeito de guardar dinheiro?

A caderneta de poupança é, sem dúvida, o melhor jeito de guardar dinheiro. Claro que ninguém fica rico por isso, mas é a forma ideal de ter uma renda e investir em algo lucrativo no futuro. O correto é retirar 10% do valor que você recebe todo mês e colocar em uma caderneta de poupança no banco de sua preferência. Se preferir, converse com seu gerente para que esse valor seja retirado da sua conta automaticamente.

Enquanto não tiver um bom dinheiro guardado, fique somente com a poupança e evite gastar suas economias com qualquer outro tipo de investimento. Depois que conseguir juntar uma boa grana, dá para optar por outras aplicações. Uma boa opção, embora um pouco arriscada, pode ser a compra de ações.

Luiz Carlos Ewald, Sr. Dinheiro do Fantástico e professor da FGV – RIO

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Adoro fazer compras e, às vezes, consumo mais do que preciso. Como controlo os gastos e fico no azul?

Comprar é gostoso, mas o descontrole nessa área nunca é bem-vindo. Quando for comprar alguma coisa no shopping, evite agir por impulso. Para gastar só com aquilo que é necessário, pergunte a si mesma se está precisando daquele produto. Analise o quanto ele será útil e se você vai sentir falta dele se deixá-lo na loja. Veja outros pontos para pensar:

  • Como está a sua autoestima nesse dia?
  • Você está sofrendo algum tipo de influência de outra pessoa ou de algum vendedor? Não ceda.
  • Pode gastar esse valor nesse mês?
  • Você tem dinheiro para comprar à vista ou terá que parcelar? Se tiver que dividir em parcelas, conseguirá manter a dívida nos próximos meses?
  • Existe na loja um produto mais barato?
  • Ou mais simples, mas que também atenda à sua necessidade? Vale a pena pesquisar em outras lojas até encontrar um preço melhor.

Reinaldo Domingos, escritor, educador e terapeuta financeiro

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É errado parcelar o cartão de crédito?

Sim, é errado. Parcelar a fatura do cartão de crédito é uma opção que acaba se tornando muito cara se você se acostumar a fazer sempre o pagamento mínimo da fatura. Afinal, os juros estão entre os maiores do mercado! Essa é uma armadilha que pode fazer você se enrolar e entrar no rotativo do cartão. Isso significa parcelar a fatura do cartão várias vezes e sempre atrasar os pagamentos por causa das dívidas anteriores.

Para fazer o controle dos gastos com o cartão, o ideal é não gastar mais do que você pode pagar a cada mês. Observe com atenção os dias de fechamento da fatura e parcele o mínimo possível.

*Veja também: Como renegociar a dívida do cartão

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Jurandir Sell Macedo, consultor de finanças pessoais do Itaú e professor da UFSC

Quero comprar meu imóvel. O que é melhor: financiamento ou consórcio?

Primeiro, você deve analisar se quer algo para morar de imediato ou se pode esperar. No consórcio, um grupo de pessoas se junta e paga um valor por mês, além da taxa de administração. Mas é preciso esperar até que seu título seja sorteado e pode demorar até 150 meses. Se optar pelo financiamento, o banco analisa sua renda e libera o valor para a compra do imóvel (na planta ou usado). No segundo caso, é preciso dar uma entrada antes de usar o financiamento.

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Fábio Pina, economista e assessor econômico da Fecomércio, SP

Vou levar meus filhos para viajar, mas estou com o dinheiro curto. O que posso fazer para economizar?

Planejamento é a palavra-chave. Antes de sair de casa, estabeleça limites: quanto será gasto com hospedagem, refeições, passeios e até com lembrancinhas. Se tiver crianças com mais de 6 anos, combine antes de sair de casa o valor que elas poderão gastar com o que têm vontade e evite sair comprando tudo o que quiserem. Você deve montar também o roteiro e pesquisar na internet a média de preços das comidas e dos passeios. Para pegar estrada com segurança, calcule o tempo de percurso, a hora da chegada e o que fazer para compensar o cansaço de ficar no volante. Ao se organizar dessa maneira, você consegue lembrar de itens importantes, como os pedágios, combustível e gastos extras com paradas. Leve um pouco a mais do valor total para o caso de ocorrer algum imprevisto. Evite comprar o que é desnecessário e pechinche em todas as lojas que pisar.

Gustavo Cerbasi, Consultor financeiro

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Antecipar a restituição do IR é mesmo uma boa ideia?

Muitos bancos nessa época oferecem na internet ou no caixa eletrônico linhas de crédito para quem quiser receber a restituição do Imposto de Renda antes. Em vez de aguardar o pagamento feito pela Receita Federal, que vai de junho a dezembro, o contribuinte pode contratar esse empréstimo e, assim que o dinheiro cair na conta, o pagamento é feito ao banco. Eu não aconselho, pois os juros são de 5% ao mês, em média, para essa modalidade de empréstimo. Além disso, se você cair na malha fina, precisará pagar os juros até que o problema seja solucionado. Se está com dívidas, acho melhor você avaliar outro tipo de empréstimo. No consignado, por exemplo, a taxa de juros cobrada é a metade da adquirida na antecipação do IR. Nesse caso, você contrairá uma dívida menor e que poderá ser quitada integralmente quando a restituição cair na sua conta.

André Braz, economista

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