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5 questionamentos sobre seu dinheiro resolvidos

Dá para investir com apenas R$ 6, sabia?

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 09h25 - Publicado em 11 mar 2016, 11h37
DeanDrobot/Thinkstock/Getty Images (/)
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A fase dos 20 e poucos anos é sempre complicada: são tantas dúvidas e preocupações com o futuro, sobre ser adulta e tantos outros dramas que parece que a vida nunca vai ficar fácil. Principalmente quando se trata da situação da sua conta bancária: o dinheiro até que dá, mas às vezes acontecem imprevistos no meio do caminho – como aquele tênis tão maravilhoso de edição limitada…

1. Quanto do salário é preciso guardar?

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Todo mundo diz que você precisa guardar uma parte, não pode gastar todo o salário em sapatos nem viagens, que deve ter o suficiente para pagar as contas e viver… Só não te falam como fazer essa conta mirabolante!

Para sua sorte a fundadora do site Finanças Femininas Carolina Ruhman Sandler tem a fórmula perfeita: 50 + 30 + 20. O que isso quer dizer? “Calcule assim: do seu salário líquido tire 50% de custos essenciais (moradia, alimentação, transporte, contas de celular, TV à cabo), 30% com supérfluos (saídas, compras, viagens) e os 20% que sobram é (no mínimo) para economizar todo mês. O cuidado é para não aumentar os gastos com supérfluos, principalmente quando se mora com os pais e não há tanta despesa com os essenciais”, explica.

2. Objetivos e prazos ajudam a organizar as finanças

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Enquanto você morar na casa dos seus pais, o segredo é tentar guardar o máximo de dinheiro, já que quase não há responsabilidades financeiras impreteríveis. “Há um endividamento muito alto quando ele não é necessário, pois ele ocorre apenas por impulsividade”, afirma Carolina. O segredo é ter planejamento para não passar mais esse problema – e isso requer um pouco de dedicação. Pegue um mês e anote todos os dados referentes à sua vida financeira: quanto você ganha, gasta em contas, supérfluos e o que sobra para guardar. Inclua nessa economia planos como viagem, morar sozinha, comprar um carro ou trocar e até mesmo dar entrada no seu apê.

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3. Posso investir meu dinheiro sem ter uma enorme quantia?

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A palavra “investimento” pode ser assustadora e não fazer muito sentido no começo, mas uma vez que você começa a entender como funciona tudo fica muito mais fácil. E investir dinheiro não é coisa de quem ganha muitos milhõe$$$ não: com apenas R$ 6* já dá para aplicar seu capital e fazê-lo render. Basicamente, esses são os detalhes que você precisa prestar atenção na hora de escolher: quanto precisará, os riscos de cada um e a liquidez (que é o tempo que dinheiro precisa ficar aplicado). Atualmente* temos essas opções:

Poupança

De acordo com Carolina essa não é uma boa alternativa, pois você perde poder de compra no final do mês. Com os juros altos do momento há um bom retorno no mercado de renda fixa.

LCI

O investimento inicial é aproximadamente a partir de 5 mil, dependendo do banco. Além do valor ser mais alto, ele ainda tem um mínimo de seis meses antes de poder sacar.

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Títulos do Tesouro (Tesouro Direto)

São os mais em conta, pois você pode comprar partes a partir de R$ 6,96*. E tem opções tanto prefixadas – que você deixa sem retirar até uma determinada data – quanto as pós-fixadas que recebem correções de taxas de juros (SELIC) ou da inflação (IPCA).

4. Não parcele a fatura do cartão de crédito!

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Amiga, essa é a maior cilada da vida! Não importa qual seja o estado da sua situação financeira, nunca pague o mínimo da fatura. “Os juros são os mais altos do país estando em quase 400% ao ano. Pegue um empréstimo no banco, mas não pague o mínimo – e fuja desses juros absurdos”, alerta Carolina. Claro que se você pagar tudo à vista isso não vai acontecer, certo?

5. Não acredite na história do “sem juros”

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É tentador comprar algo que você já estava namorando há um tempão (ou algo que se apaixonou perdidamente), mas o impulso pode pesar no bolso. Mesmo que tenha um saldo positivo, o gasto extra pode prejudicar outras necessidades e mesmo emergências até o próximo pagamento. E se for para parcelar é preciso parcimônia nessa hora: normalmente a história de ser “sem juros” é ladainha para que você compre aquilo parcelado – se fizer a conta das parcelas vai notar que o valor à vista é diferente e provavelmente bem menor. “O cartão de crédito é um bom aliado para quem é organizada, pois se você paga tudo nele, acaba esquecendo. Antes de parcelar, entenda quais são os valores reais dos juros: existe uma diferença entre o valor parcelado e o à vista”, ensina Carolina. O melhor tipo de compra é a consciente!

*Preços referentes ao período de março/2016

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