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Juliana Paes diz que nunca se achou bonita

Atriz é capa e ganha destaque na edição de dezembro da revista

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 17h14 - Publicado em 26 ago 2013, 21h00
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Juliana Paes na LOLA de dezembro de 2011Foto: Reprodução/LOLA

Juliana Paes está na capa da edição de dezembro 2011 da revista LOLA e, em entrevista, revela que jamais pensou em si própria como uma mulher bonita. “Na escola, eu era popular por ser simpática. Mas jamais estive entre as meninas mais bonitas”, lembra.

Por isso a surpresa quando, em 2006, foi incluída em uma lista das pessoas mais belas do mundo da revista norte-americana “People”. “Levei um baita susto; quando me ligaram, achei que era pegadinha. Falei pro Ike [Cruz, seu agente]: ‘Estão de sacanagem!'”, brinca.

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Por enquanto, o esforço maior é o de retomar a forma de antes da gravidez. Juliana diz estar “quase lá”, mas, olhando, parece já estar de volta ao antigo corpo. Uma “certa preguiça” de frequentar a academia e de fazer dieta atrapalha, diz ela, que, no entanto, tem vários cuidados com a beleza.

Entre eles, passar hidratante quando sai do banho e protetor solar para as caminhadas. “Não sou paranoica. Se eu estiver movida a um projeto, como o de desfilar no Carnaval, me disciplino. Mas, por ora, estou satisfeita com meus 60 quilos”, encerra ela, que promete aparecer na Sapucaí para “dar uma força para a Viradouro”, sua escola de coração, embora “de biquíni, nem pensar”, decreta a estrela.

A beleza como moeda
 

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Juliana Paes diz que nunca se achou bonita

LOLA investiga o impacto da beleza no dia a dia
Foto: Reprodução/LOLA

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A beleza também é foco de outra reportagem da edição de dezembro de 2011 da revista LOLA. A publicação entrevista estudiosos do assunto, para mostrar que ela funciona como bem de troca para conforto, melhores empregos e promoções.

Professor de economia da Universidade do Texas, Daniel Hamermesh pesquisa os efeitos dos padrões de beleza na vida em sociedade há 20 anos. “Comecei a investigar o assunto quando reparei que, em um estudo não relacionado à aparência, os pesquisadores davam notas de beleza aos entrevistados. Fiquei intrigado e passei a investigar os efeitos que esse parâmetro teria em outras áreas”, disse ele a LOLA.

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O trabalho de décadas foi condensado agora em “Valor da Beleza”, que leva o subtítulo “Por Que Pessoas Atraentes São Mais Bem-Sucedidas”. “Não acredito que as pessoas são contratadas apenas por serem lindas, todos sabem que outros quesitos são importantes – educação, inteligência, energia. Mas, quando quem decide se depara com dois currículos quase idênticos, a tendência é escolher a pessoa mais atraente”, afirma.

Um dos pontos altos do estudo é o que mostra a maneira como a beleza é uma moeda globalmente reconhecida. As mulheres mais bonitas tendem a se casar com homens ricos, mesmo quando são feios de doer. É como se a harmonia de traços fosse um bem utilizado em um escambo com o conforto que o dinheiro gera. O mesmo acontece quando se contrata uma pessoa bela para um escritório – a beleza aí funciona como um bônus.

Em “The Beauty Bias”, a professora de direito Deborah L. Rhode, da Universidade Stanford, mostra algumas variações geográficas nesse vale-tudo estético. “Ser atraente é importante em regiões metropolitanas, onde empregos dependem de imagem e influência, em vez de força física”, escreve. O que no mundo do trabalho significa: feiura reduz as chances de promoção, e os salários dos mais belos são maiores, independentemente do desempenho que tenham no emprego. É como se – ela sublinha – a beleza fosse um valor agregado à empresa.

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