8 curiosidades sobre as sardas na pele que vale conhecer
Spoiler alert: ninguém nasce com sardas, elas surgem da exposição solar.
As sardas se tornaram praticamente um padrão de beleza nos últimos anos, e isso fica nítido ao notarmos a quantidade de filtros de Instagram e até tutoriais no Tiktok ensinando a fazer as pintinhas. Inclusive, é possível comprar produtos de beleza específicos para isso, conhecidos como canetas de sardas. Com o crescente fascínio por elas, é comum surgir a dúvida: mas, afinal, de onde elas surgem? Para matar a curiosidade, separamos 8 fatos interessantes sobre elas.
Sarda é uma gíria
O que são sardas? São manchas marrons bem definidas que aparecem em áreas expostas ao sol, mais comumente no rosto, braços, peito e pescoço. O nome popularmente conhecido vem do nórdico antigo e apareceu pela primeira vez no livro Os Contos de Cantuária, do escritor britânico Geoffrey Chaucer, em 1392. As sardas também são conhecidas pelo termo em latim, ‘ephélis’, e do grego ‘éphelis’. A terminologia correta é efélide, que significa mancha na pele proveniente do calor.
Você não encontrará um único recém-nascido com sardas
As sardas só aparecem em bebês ou crianças a partir dos dois ou três anos, pois até então, elas não têm tanta exposição solar. Ou seja, não acumulam radiação UV suficiente para a formação de sardas, apontam os dados médicos da Allure.
A genética determina se você terá sardas
Apenas 2% da população mundial possui cabelos naturalmente ruivos, e se você estiver neste percentual muito provavelmente terá sardas. Isso porque elas vêm de uma variante genética que também dá esse tom aos fios. A variante do gene MC1R é mais comum em caucasianos e asiáticos, mas qualquer pessoa pode tê-la em sua genética. Segundo um estudo da revista Forensic Science International, é mais comum que mulheres tenham as tais manchas na pele.
Sem o sol, não haveria sardas
As sardas nascem de um aumento de pigmento (melanina) que é ativado pelos raios UV. Elas podem surgir após uma queimadura solar. Porém, não é recomendado passar horas em exposição solar para obtê-las. Isso pode causar danos para sua pele. Segundo uma dermatologista entrevistada pela Allure, se você tiver o gene MC1R desenvolverá as sardas até os vinte e poucos anos. Elas não nascem para sempre.
Sardas não são o mesmo que manchas de sol
Não vá confundir: as manchas solares, ou lentigos solares, são manchas planas e marrons. Elas tendem a ser maiores e mais irregulares do que as sardas e levam muitos anos para se desenvolverem completamente após a exposição repetida ao sol.
Uma sarda normalmente não se torna cancerosa
Certas marcas na pele, tais como verrugas, podem se transformar em melanoma ao longo do tempo, mas as sardas são naturalmente benignas, diz Neda Mehr, dermatologista norte-americana. Entretanto, um outro especialista citado pela Allure, aponta que a presença de sardas pode sinalizar sua suscetibilidade ao desenvolvimento de câncer de pele. Em suma, essas manchas podem ser um alerta para você tomar mais cuidado, pois é mais sensível ao sol.
As sardas não são (necessariamente) para sempre
As sardas costumam desaparecer durante o inverno e são mais proeminentes no verão, quando a exposição ao sol é mais alta. Inclusive, a palavra alemã para sardas é “sommersprossen”, ou “brotos de verão”. Mas mesmo no verão elas podem desaparecer à medida que você envelhece.
Em 2022, sardas podem ser falsificadas
Citamos acima sobre a tendência das sardas, então é possível fazê-las com maquiagem, tinta de henna (que dura alguns dias) ou uma tatuagem. Sim, existem tatuadores que são especializados nisso. “Para alguém que está pensando em fazer tatuagens de sardas, é extremamente importante conferir o trabalho de um artista”, diz Bethany Wolosky, uma tatuadora de Nova York, que faz tatuagens de sardas há cerca de cinco anos, à Allure.