PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Vendo tesão – Conto de Amor e sexo

Gisele vende produtos eróticos e se encantou com Léo, marido de uma cliente

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 10h32 - Publicado em 1 nov 2011, 21h00
Carminha Nunes (/)
Continua após publicidade

Foto: Getty Images

Geralmente, tinham cinco ou seis mulheres ao meu redor enquanto trabalhava. Bastava abrir minha enorme mala para risos nervosos, comentários maliciosos e olhares surpresos aparecerem.

“Gisele, esse negócio aí não machuca mesmo?”, perguntou, dia desses, uma morena. Como sempre, ri discretamente ao responder: “Não, Marisa, é feito de um material supersuave. Passe a mão nele e sinta”.

Continua após a publicidade

Enquanto ela manipulava a peça, as outras olhavam curiosas. “Mas não há risco de quebrar na hora H?”, questionou uma senhora. “Não, ele não se rompe. Por favor, Marisa, entorte-o para nossa amiga entender o que estou falando”, pedi, apontando o consolo colorido.

Nunca havia pensado em ser revendedora de produtos eróticos. Entrei nessa porque, com a falência da empresa onde trabalhava, perdi o emprego. Sem dinheiro, marido ou família para me sustentar, achei atraente a possibilidade de faturar uma grana com algo, de certa forma, divertido. “Muita gente compra, Gi. Você vai receber um bom dindin”, comentou a gerente da loja. Ela tinha razão. Em um mês, eu já ganhava três vezes mais que meu antigo salário.

Vendia de tudo: vibradores, cremes estimulantes, algemas, lubrificantes. Para meu espanto, as mulheres estavam cada vez mais interessadas nessas coisas. As vendas faziam sucesso porque rolavam em encontros de amigas e reservadamente.

Continua após a publicidade

Elas gostavam de pegar os acessórios, sentir, cheirar… Algumas até brincavam com eles. “Isso é duas vezes maior do que o do meu marido”, diziam, ao ver um vibrador enorme. Aliás, todas pediam para conhecer o modelo, mas ninguém comprava.

Após um ano no ramo, transformei-me na Ruiva dos Brinquedos. Quem ouvia esse apelido imaginava que meu trabalho estava relacionado a artigos infantis. “Ruiva, esse creme lubrifica bem o ânus?”, indagou, certa vez, a mulata Dalila. Sem dúvida, ela sonhava em sentir prazer por trás com o parceiro.

Por falar em homens, algo estranho acontecia nas reuniões. Embora fossem só para o público feminino, vez ou outra algum marido aparecia de surpresa, com desculpas esfarrapadas. Um em particular, o Leonardo, sempre dava as caras. A esposa fazia o maior escândalo para que nos deixasse em paz. Eu a apoiava, claro. Mas, por dentro, queria muito experimentar os brinquedinhos… com ele!

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.