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Por trás da libido

Além de estimular o desejo, a libido é uma energia que nos inspira a buscar a felicidade - na cama e fora dela

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 12h22 - Publicado em 28 out 2008, 21h00

A libido vai muito além dos lençóis
Foto: Divulgação

Algumas experiências – a degustação de uma sobremesa, um aumento salarial ou aquele vizinho lindo sorrindo para você – podem ser comparadas a um orgasmo. A circulação do sangue se intensifica, o corpo esquenta e uma energia boa, que a gente não sabe direito de onde vem, parece nos dominar física e emocionalmente.

A essa combinação costumamos dar o nome de “felicidade”. E como chamar a inspiração para tais experiências? Libido. “A energia existente no prazer e na harmonia sexual gera uma força que move nosso mundo, relações e desafios existenciais”, diz a psicóloga Ana Maria Fonseca Zampieri, autora de Erotismo, Sexualidade, Casamento e Infidelidade (Ed. Ágora – R$ 44,90).

Assim, mesmo associado ao sexo, sua influência vai muito além dos lençóis. Humor, ambição, criatividade e até pele são beneficiados por uma libido bem administrada. Potencialize – ou recupere – essa força e aumente suas possibilidades de orgasmos. Na cama e na vida.

O que ativa

Esqueça o parceiro! Aqui vão dicas para você tirar o melhor da sua libido. Agora, como o gato tem grande influência nessa área da sua vida, mostrar essa reportagem para ele como quem não quer nada pode ser, sim, uma ótima idéia! 

Ver a pessoa desejada, sentir seu cheiro, ouvir sua voz, arrepiar-se quando a pele dele toca a sua… 
Beijos e palavras carinhosas. 
Exploração e carícias nas zonas sexuais. 
Focalizar o lado positivo de pessoas, lugares, situações. Por mais difícil que possa parecer. 
Criar imagens positivas em sua mente ao se sentir meio para baixo. 
Nunca menosprezar o dia-a-dia. Ou seja, mesmo com uma rotina estipulada, ainda deve haver espaço para programas inusitados. 
Risadas agendadas. Pode ser o jantar com suas amigas uma vez por mês ou a aula de dança toda semana: o importante é saber que, em tal dia, você tem um compromisso com seu bom humor. 
Compartilhar problemas, temores e dúvidas.

O que inibe

“Se o estímulo for adequado à necessidade da pessoa, a intensidade das respostas aumenta rapidamente. Se, porventura, o estímulo enfrentar barreiras físicas ou psicológicas ou for interrompido, a fase de excitação pode prolongar-se demais ou se interromper”, explica a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, do Rio de Janeiro. Confira: 

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Mais de 32% das brasileiras iniciam a relação preocupadas se vão ou não atingir o orgasmo e não aproveitam outros momentos do sexo*. 
Acumular experiências traumáticas durante a infância ou a adolescência, ter educação severa e valorizar demais a virgindade. 
Fingir orgasmo. “Como o homem poderá dar mais atenção às necessidades da parceira se pensa estar agradando?”, alerta o ginecologista e sexólogo Gérson Lopes, de Minas Gerais. 
Apresentar desânimo e frustração. Não importa em qual área da vida esses sentimentos estão presentes, é inevitável extrapolarem para outras. 
Abusar do álcool e ter alterações hormonais.

Freud X Jung

Instinto sexual ou energia psíquica?

O médico austro-húngaro Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, defendia que a libido é um instinto puramente sexual e qualquer atitude impulsionada por ela tem caráter erótico. No começo do século passado, no entanto, o psicanalista suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) redefiniu a palavra como uma espécie de energia psíquica manifestada em diversas áreas da vida. Não há consenso de psicólogos sobre essas teorias – eles adotam a definição mais adequada à sua linha de trabalho. Em um dicionário da língua portuguesa**, por exemplo, o termo significa tanto “desejo sexual” quanto “energia vital”.

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