Os 6 grandes mitos sexuais masculinos
O terapeuta sexual Maury Mendes Jr. lista os principais mitos e verdades para você tirar suas dúvidas!
Homens também conseguem fingir orgamos e, assim como as mulheres, às vezes não estão dispostos para o sexo
Foto: Getty Images
1. homens não conseguem fingir orgasmo
Mito. Quando cansados ou sem vontade, dizem vou gozar e simulam o prazer. Como não há ejaculação (nem esperma), tratam de jogar a camisinha fora bem rápido para a parceira não vê-la vazia.
2. homens preferem sexo oral ao sexo em si
Mito. Que eles adoram sexo oral é fato. Mas mesmo assim a penetração ainda é parte essencial de uma transa completa para os machos.
3. mulher que transa de cara não é pra casar
Verdade. Infelizmente, eles ainda exigem um padrão de respeitabilidade. Além disso, precisam conquistar para sentir desejo. Mas há exceções, claro.
4. homens não reparam na lingerie
Mito. Reparam, sim, senhora! E adoram quando a mulher capricha no visual para eles.
5. Preferem tomar a iniciativa para o sexo
Mito. Os rapazes adoram ser seduzidos. Por isso, não fique esperando: vez por outra, ataque!
6. homens querem sexo a qualquer hora
Mito. Eles também se cansam, se estressam e têm problemas. Tudo isso afeta o apetite sexual.
Eu achava que homem queria sexo toda hora, … mas descobri que isso é um dos muitos mitos sobre eles!
Iarla percebeu que seu amor estava cansado, e descobriu como deixá-lo disposto para o sexo
Foto: SOU MAIS EU/Reprodução
Iarla Souza Costa, 26 anos, dona de casa, Feira de Santana, BA
Quando nosso Cauã nasceu, comecei a achar que algo ia mal com meu marido. Ele chegava do trabalho, jantávamos e eu ia adormecer o neném. Aí, eu tomava banho e quando me deitava o Wellington já estava dormindo. Beijava seu pescoço, tentando despertar meu amor para o sexo, mas na maioria das vezes ele continuava apagado.
Comecei a pirar. Cresci ouvindo que homem quer sexo a qualquer hora em qualquer lugar. Se meu marido não queria era porque eu estava gorda ou porque ele tinha outra! A rejeição me travou Antes de o Cauã nascer, transávamos todo dia! Mas o bebê chegou e a coisa mudou. Não dava mais para curtir o bem-bom quando a gente bem entendesse; precisava ser depois de colocá-lo para dormir e aí o Wellington já tinha apagado. Se dávamos uma na semana era muito.
Poxa, para mim, homem não negava fogo nunca. Para isso acontecer, eu devia estar muito feia. Comecei a ter vergonha do meu corpo e fiquei supertravada. Em vez de tentar seduzir meu marido, fui parando de procurá-lo por medo de rejeição.
Ele só estava cansado
Por quase cinco meses, achei que o Wellington não me amava mais. Resolvi conversar com ele. Me preparei para ouvir de tudo: que ele tinha outra, que ia me largar, que eu precisava emagrecer. Mas o Wellington não disse nada disso.
Falou que andava cansado, que depois de o Cauã dormir já era muito tarde. Explicou que homem não era máquina de sexo e que ficar acordado até tarde afetava seu apetite sexual. Meu amor ainda me amava e me desejava, só estava cansado. Que alívio!
Passei a colocar o bebê na cama antes de o meu amor chegar e, se mesmo assim ele não quisesse, tudo bem, na manhã seguinte podia rolar. Com a autoestima recuperada, passei a investir em lingeries sensuais para os dias em que ele estava animado. Hoje, seis anos depois, ainda mantemos o ritmo de três vezes por semana. Tudo em harmonia, sem tensão e com todo o tesão!