Fui traída e me vinguei com uma marreta
Para ele provar o gosto amargo da infidelidade, ainda beijei o melhor amigo na sua frente
Resolvi pôr a casa abaixo. Foi uma cena
de novela
Foto: Arquivo pessoal
Nunca subestime uma mulher. Nossa capacidade de vingança é algo que nem a ciência explica. Duvida? Experimente mexer com uma de nós. No meu caso, pus a casa do safado do meu noivo infiel abaixo com uma marreta quando descobri uma traição. E foi merecido. Imagine que ele pretendia morar com a tal sirigaita na casa que estávamos construindo juntos!
O Zé* sempre disse que me amava e enfatizava o quanto a fidelidade era importante. Em uma conversa sobre traição, dessas que todo casal tem, avisei que, se um dia ele me chifrasse, eu ficaria com o melhor amigo dele. “Não! Pelo amor de Deus! Qualquer um menos ele!”, implorou. Guardei aquela informação.
Botei a mão na massa pra fazer a casa
No nosso aniversário de quatro anos de namoro eu não podia estar mais feliz! Tinha mil planos pra uma vida a dois. Morava em Curitiba com os meus pais e com o Zé ia construindo uma casinha no terreno da casa da mãe dele, numa cidadezinha dos arredores da capital, na região metropolitana. Não tínhamos dinheiro pra pagar a mão-de-obra e nós mesmos botávamos a mão na massa. O sacrifício valia a pena. Tudo ia ficar como sempre sonhei.
Marcamos o casamento pro dia do meu aniversário, em fevereiro. Uns cinco meses antes eu comecei a estranhar o Zé. Ele estava frio.
Comecei a receber telefonemas anônimos
Mas tudo parecia tão perfeito que nem dei bola quando me mandaram abrir os olhos. Vez em quando eu recebia uns telefonemas anônimos falando em traição. Encostava o Zé na parede. Ele negava. Eu, apaixonada, acreditava.
Passei a desconfiar pra valer quando amigas minhas disseram que o Zé de fato tinha outra. Quando eu pressionava, ele fazia drama, jurava que era mentira. Mas não sou boba e notava que ele estava distante. Até que uma amiga ouviu o boato de que ele pretendia morar com a fulana na nossa casa. Ah, foi a gota d’água!