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Coisas que talvez você não saiba sobre a prática do swing

A melhor explicação é essa: você pode tudo, mas não é obrigada a nada.

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 10h24 - Publicado em 25 Maio 2016, 14h23
Digital Vision/Thinkstock/Getty Images (/)
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Talvez você tenha uma ou duas amigas que já foram às casas de swing, outras que curtem a troca constante e também quem nunca quis saber disso. Apesar de ser um grande tabu, a prática de trocar parceiros(as) é uma forma natural de libertar seus desejos, experienciar e abrir a mente para um novo mundo. Muitas vezes rola um medo do desconhecido, levando aos preconceitos sobre algo que nos causa estranheza. O importante é se respeitar e fazer aquilo que você tem vontade! A maioria dos locais costumam ser dirigidos ao público heterossexual, mas há também casas que são exclusivas dos LGBTs. E não se preocupe: ninguém vai contar nada.

1. Tem regras, permissões e proibições.

Tudo é uma questão do lugar onde você está. Em muitas casas de swing, existem regras que precisam ser obedecidas para não ser expulsa de lá, como não usar nenhum aparato eletrônico para gravar/fotografar, não tocar em alguém sem permissão e até mesmo não permitir que homens solteiros entrem nos clubes.

2. As pessoas não transam em todo e qualquer lugar.

Bem, isso pode até ser uma forma bem desorganizada de fantasia, mas as coisas não costumam acontecer assim na vida real. Na maioria dos lugares destinados à prática, existem vários ambientes que oferecem muitas possibilidades. Há uma pista de dança e um espaço para shows, um bar, um labirinto escuro, quartos para duas ou quatro pessoas, camas coletivas e “buracos” na parede. Quem comanda o que acontece, como e onde é você .

3. Não vicia.

A não ser que você já tenha uma predisposição ao problema da ninfomania, é mais provável que você apenas repita a experiência por ter curtido mesmo. “Os swingers, como são chamados os praticantes, costumam ter uma frequência maior desses eventos por curtirem mesmo”, explica a sexóloga e especialista do C-Date, Carla Cecarello.

Reprodução/Giphy Reprodução/Giphy

4. Não é só para quem tem relacionamento aberto.

Essa é uma generalização que, na grande maioria das vezes, é bem equivocada. Claro que existem casais que tem esse “regime”, mas os outros tantos que vão a casas e clubes de swing podem ter relações monogâmicas e muito bem firmadas. A questão da troca de casais não é relacionada com o tipo de relacionamento e, sim, com a vontade de experimentar e se libertar sexualmente.

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5. Você não precisa participar se não quiser.

Dependendo do lugar de sua escolha – como são as casas e clubes -, você não precisa se juntar aos swingers. Dá para fazer ménage à trois, apenas assistir (o chamado voyeurismo) e, o mais óbvio de todos, curtir com a sua companhia um cantinho reservado para a hora que o clima esquenta.

6. É importante conversar com o(a) parceiro(a) antes.

Não, isso é uma péssima ideia! A sexóloga Carla Cecarello indica ter um diálogo bem franco e aberto com o seu par, se debruçando, principalmente, sobre questões como ciúmes, questionamentos sobre o prazer sentido com outras pessoas e sobre o bem-estar com o próprio corpo. “No swing, estão casais que realmente curtem a prática e tem uma cabeça mais aberta a esse tipo de evento. Na maior parte dos casos, a parceira costuma ir apenas para agradar o parceiro. Por isso pode rolar algum tipo de ciúme, dúvidas, questionamentos sobre o sexo com outras pessoas, enfim, por não ser algo de comum acordo”, explica.

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7. Não é o lugar para conhecer pessoas solteiras.

É melhor pensar nessa ideia como uma possibilidade bem remota, quase impossível. “A prática é a troca de casais, então, a ideia é essa combinação de duplas. É muito difícil encontrar pessoas avulsas – além de ser muito mais caro para um homem solteiro do que para pessoas acompanhadas entrarem”, elucida Carla.

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8. Vocês podem praticar swing em outros lugares, além das casas.

Sim, as casas são conhecidas por terem espaços e eventos destinados à prática, mas isso não limita o acontecimento só ao local. Vocês podem ficar amigos de outros casais que são adeptos e combinarem viagens para sítios, churrascos e outras festinhas particulares.

9. A camisinha é obrigatória.

Isso é de grande irresponsabilidade do indivíduo que o faz, mas nas casas de swing e saunas gays (destinadas apenas ao público LGBT) você recebe pacotes logo na entrada. Sempre que precisar, pode pegar mais e também levar as suas. Por isso, sem desculpas para não usar!

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10. Pode ajudar a esquentar (e melhorar) o relacionamento – mas não é a salvação.

Esse é um perigo imenso para casais que procuram a salvação da vida a dois no swing! “É uma prática a mais que pode, sim, intensificar o desejo e apimentar a relação. Quando optar por isso, porém, é importante que o casal esteja muito certo dessa decisão. Normalmente, quem frequenta são pessoas que estão muito mais íntimas e alinhadas como um casal”, aconselha a sexóloga.

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