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11 sinais de que o ciúme está enfraquecendo seu relacionamento

É um sofrimento de mão dupla que não é amor, miga.

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 08h09 - Publicado em 27 jan 2016, 13h15
Juliana Mavalli (/)
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Há quem diga que o ciúme é saudável. Que sem ele não é amor de verdade e quem ama, sente. O fato é que esse sentimento é prejudicial para todos os relacionamentos, pois facilmente perde a medida do que é certo ou errado. Além de confundir ciúme com zelo, claro.

Amar é cuidar, zelar, tratar bem, preservar

“Criamos vínculos com as pessoas que não são objetivos, mas subjetivos. Diante da possibilidade futura de ruir algo nessa relação – que é o medo do rompimento desse vínculo -, o melhor a se fazer é se predispor a fazer mudanças que evitem esse rumo, conversando com o outro e tentando mudar essa possibilidade. Em vez de projetar esse ciúme no outro, é perguntar para si mesma o porquê desse sentimento, questionar o motivo de estar se sentindo insegura e com medo: isso é a forma criativa de lidar com esse sentimento e se desenvolver como ser humano”, afirma Cátia Rodrigues, psicóloga e doutora em Psicologia Social pela PUC-SP.

1. Tudo vira uma briga.

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Ninguém nem sabe direito o porquê, mas vocês estão brigando. Em casa, no cinema, no restaurante, por WhatsApp… Precisamos entender que as discussões (famosas DR’s) são muito benéficas para a relação, pois elas ajudam a esclarecer dúvidas, inseguranças e determinar as expectativas de cada um(a). “Amor é relação, não é dívida e não é relação de propriedade, pois ninguém é fantoche do outro. O maior problema é quando não se preza a boa convivência e aí o ciúme começa a atrapalhar os dois/as duas”, explica a psicóloga Cátia Rodrigues.

2. É preciso pensar 20 vezes antes de falar qualquer coisa.

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Como tudo pode virar briga, o medo é de falar algo que desperte esse gatilho e leve à uma crise de ciúmes. “Ciúmes não é prova de amor, é um sinal de insegurança pessoal, de uma baixa autoestima. Em um primeiro nível todo mundo tem um pouco de ciúmes, pois representa a segurança da pessoa”, mas a evolução desse mal não traz nenhum benefício para vocês. E que graça tem não poder ficar à vontade com alguém que você ama?

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3. Stalkear vira um hábito (péssimo).

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“A tecnologia favorece muito a comunicação e o compartilhamento de dados, mas também o isolamento da pessoa. Se ela se sente ‘jogadas de lado’ pelo par, isso fere o ego. E aí as redes sociais se tornam um prato cheio para o ciúme patológico – que tem necessidade de controlar tudo -, pois elas dão margem para fazer uma investigação completa da vida alheia”. Como já diz aquela velha máxima quem procura acha, não é mesmo? Tudo se fecha em um ciclo vicioso: a desconfiança leva às brigas, que levam à desconfiança.

4. As suas inseguranças aumentam e você sofre. Muito.

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Pode parecer que só quem é o alvo dos ciúmes que sofre, mas a pessoa que tem esse sentimento dentro dela também sente a dor. Quanto mais ciúmes mais inseguranças, além de levar ao questionamento de se vale a pena estar naquele relacionamento. E quando ele passa dos limites é preciso procurar ajuda: o ciúme patológico é uma doença que tem tratamento. “Geralmente o ciumento(a) não percebe o quanto está errado, mas o sofrimento é o maior e melhor termômetro para perceber o desequilíbrio”, afirma Cátia.

5. A paranoia aumenta progressivamente.

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Dos dois lados é uma luta constante para acertar o passo: nem “dar motivos” para mais brigas e nem “encontrar” esses motivos. “O que propulsiona o desejo do ciúmes dentro de alguém é o medo de perder essa pessoa, de sentir a carência dessa relação”, elucida a psicóloga. E o medo é o nosso pior inimigo.

6. De repente o(a) ex virou um enorme problema.

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Nem as primas do seu amor passam ilesas no seu radar (ou as dela no seu). E nem pensar em falar sobre o quanto Chaning Tatum e Jenna Dewan-Tatum são um casal maravilhoso! Vamos falar o que é verdade: quem vive de passado é museu. “O que existe é o trauma, quando você se apega a algo que já aconteceu e tem medo de que isso se repita. O passado é um elo com o presente, mas não se pode viver ali, pois não será possível construir um futuro.” E você quer construir um futuro, não é?

7. Você se sente mal quando não estão juntos.

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De um lado a preocupação em não “dar motivos” para a desconfiança alheia; por outro a sensação de que está fazendo algo errado por não estar junto do seu/sua companheiro(a). O bom é estar com alguém porque a companhia é boa, faz bem e vocês curtem fazer programas juntos. Outra coisa é se obrigar a não sair com mais ninguém (ou pior, obrigar outra pessoa) porque vai que ela te trai, né?

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8. Vocês criam uma dependência desnecessária do(a) outro(a).

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“É preciso compreender que as pessoas não nos pertencem, que nós temos relacionamentos com elas.” A verdadeira felicidade é duplicada quando há alguém que nos faz mais felizes no dia a dia, mas continuamos sendo felizes sem elas também. Esse medo irracional de perder o(a) outro(a) te faz acreditar que você não pode viver sem ela e nada será igual. Para amar alguém é preciso se amar primeiro.

9. Você se sente sufocada(o).

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De tanto estresse quem tem as crises pode sofrer fisicamente ficando com falta de ar, por exemplo. Já que é o objeto do ciúme sofre por não ter liberdade e espaço para existir sem sentir que está sendo controlado, vigiado e perseguido.

10. Você deixa de ser espontânea(o).

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Porque você nunca sabe o que vai chatear o outro ou você está sempre desconfiada do seu par. “Quando nos relacionamos de forma apaixonada, projetamos o que desejamos que o outro seja. É como pegar o rótulo de um refrigerante à base de guaraná e colocar em um à base de limão e esperar que o gosto corresponda ao rótulo”, explica Cátia. É difícil estar com alguém que gosta mais da ideia de quem você poderia ser do que quem você é de fato – pois essa é uma “ameaça” iminente ao relacionamento.

11. Você tem medo de dizer que se sente incomodada(o) com alguém em um relacionamento aberto

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“A pessoa pode não ter ciúmes de que o seu par tenha outros três pares, mas pode ter ciúmes de uma amizade que a exclua, por exemplo. Uma coisa é o que nós pensamos, outra coisa é o que nós sentimos. O sentimento é algo mais profundo que, quando vem, toma conta da razão”, afirma a psicóloga. Não é porque vocês concordaram com ter outras relações que os ciúmes não possam ocorrer! É um sentimento natural e inerente, mas que pode muito bem ser controlado e entendido, sendo convertido em uma forma de desenvolvimento pessoal.

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