Seus filhos não saem debaixo da sua asa?
É natural querer facilitar a vida dos filhos, mas cuidado para não exagerar e prejudicar o desenvolvimento deles
Liberdade é como remédio: precisa ser na dose certa
Foto: Getty Images
Toda mãe é meio leoa e quer mais é proteger a cria, mas o exagero pode deixar os filhos dependentes e inseguros. “Devemos criar os filhos para que eles sejam independentes, permitindo que tenham seus próprios ideais e realizações”, afirma Carina Nasser, psicóloga da Academia Comportamental & Qualidade de Vida (Casa Academus), em São Paulo.
Leia a seguir outras orientações da especialista para não cair nessa armadilha e aprender a proteger seus filhos na medida certa, sem sufocar o crescimento deles.
4 dicas para proteger sem exagerar
1. Deixe a criança assumir algumas responsabilidades, de acordo com a idade dela. Aos 5 anos, ela já pode ajudar a colocar a mesa; e aos 9 já dá pra lavar louça.
2. Converse sempre com os professores sobre o comportamento do seu filho na escola e, quando houver um problema, nunca o defenda sem antes ouvir todos os lados da história.
3. Observe seu filho, tente ouvi-lo sem ter sempre a certeza de que só você sabe o que é bom para ele. Mães não são deusas que têm o poder de mudar qualquer coisa para melhorar a vida do filho.
4. Descubra e cultive seus próprios interesses. Faça alguns programas sozinha e não viva em função apenas da cria. Isso não tem nada a ver com amar menos!
Os prejuízos da superproteção
Dos 0 aos 7 anos
_Atraso no desenvolvimento
_Dificuldade de integração com os colegas na escola
_Instabilidade de humor
_Dificuldade no sono
_Timidez
_Necessidade de mentir
_Agressividade
Dos 8 aos 18 anos
_Atraso no desenvolvimento escolar
_Instabilidade de humor
_Comportamentos compulsivos, como querer comprar tudo
_Agressividade
_Agitação
_Dependência química
_Comportamentos de risco
Na fase adulta
_Comportamentos compulsivos
_Imaturidade
_Agressividade
_Insatisfação pessoal e profissional
_Insegurança na tomada de decisões
_Distanciamento da família
_Ansiedade, depressão e outras doenças ligadas às emoções
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