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Falar com alguém (colega de trabalho, namorado, mãe ou qualquer outra pessoa) sobre o que viu em classe ajuda no aprendizado
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Pode levar o tablet e o smarphone para a aula, mas só para complementar pesquisas. Enquanto você checa o Face, a absorção dos conteúdos é nula
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No Brasil, os programas de pós são divididos em dois tipos. Os cursos stricto sensu ("sentido restrito", em latim) compreendem os tradicionais mestrado e doutorado - mais voltados para a formação de profissionais da área acadêmica, como pesquisadores e professores universitários.
Já os programas do tipo lato sensu ("sentido amplo") têm foco no mercado de trabalho: são indicados para quem quer se atualizar ou complementar o conhecimento em determinada área -
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Explique aos pais, amigos e namorado que você precisará se manter meio ausente. "Mostre que é um esforço de um ou dois anos que pode render frutos para a vida toda. Quem ama quer bem e apoia", diz Leo
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"A pós-graduação acaba funcionando como critério de desempate na maioria dos processos de seleção", diz o economista especializado em educação corporativa Constantino Cavalheiro.
A pós pode ter ainda outra utilidade: mudar de campo de atuação caso o curso de graduação escolhido não tenha agradado. Um MBA, por exemplo, leva para a área administrativa um profissional de qualquer formação - e nada impede que alguém formado em história faça um mestrado em letras e mude seu foco profissional -
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Não basta levar em conta as aulas e passar por cima das leituras e trabalhos extraclasse. "Fazer uma pós só pelo certificado é perda de tempo e dinheiro", diz o especialista em orientação profissional Leo Fraiman
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Se você fez uma graduação ruim, pode ter dificuldade em acompanhar uma pós mais puxada. Nesse caso, melhor moderar a expectativa. "Considere a possibilidade de repetir disciplinas. É melhor gastar mais tempo e fazer bem feito.", diz Leo
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É o primeiro passo para quem quer trabalhar como professor-pesquisador em uma universidade - e pode ser iniciado logo após a graduação. O tema de estudo escolhido pelo aluno define sua futura área de atuação na carreira acadêmica.
Os programas têm duração média de dois anos e uma rotina puxada - fica difícil conciliá-lo com um trabalho em tempo integral.
Para se manter, o aluno pode solicitar uma bolsa-auxílio junto a instituições de incentivo à pesquisa, como Capes e CNPq, que pagam cerca de R$ 1.500* por mês. Nas universidades públicas, os cursos são gratuitos. Nas privadas, as mensalidades costumam variar de R$ 1.200* a R$ 1.800*, mas várias delas concedem bolsas. A Capes faz uma avaliação de todos os cursos de mestrado do país a cada três anos e divulga os resultados em seu site
*valor pesquisado em maio de 2013 -
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Autorizado há apenas dois anos pelo governo, o programa alia o embasamento científico do mestrado tradicional à abordagem prática dos cursos lato sensu. O objetivo é o aperfeiçoamento de quem já está trabalhando. Tanto que não é recomendado cursá-lo logo após a graduação. "A pesquisa é mais rica para quem tem experiência no mercado", diz o diretor-adjunto Paulo Lemos.
Muitas companhias encomendam às universidades cursos exclusivos para seus funcionários e bancam os custos - consulte o RH da sua empresa para saber sobre essas oportunidades -
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É uma espécie de continuação do mestrado, mas dura no mínimo o dobro do tempo, e a sua pesquisa, chamada de tese, precisa apresentar novidades em seu campo de conhecimento. Em outras palavras, tem de ser inédita.
Em universidades públicas e em grandes universidades privadas, é gratuito.
A CNPq e a Capes também concedem bolsa de doutorado, no valor de R$ 2.200* por mês. Funciona como pré-requisito para se candidatar a certas vagas de professor universitário
*valor pesquisado em maio de 2013 -
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Fazer uma pós pode parecer mais cansativo do que uma graduação. Prestar atenção na aula aos 20 anos, mesmo depois de uma noite ruim, em geral é mais fácil do que aos 30, tendo dormido bem. O problema não é a idade, mas a mudança na motivação. "Na graduação, você sente que precisa se formar logo. Já a pós, todo mundo acha que pode fazer agora ou depois", diz a neurocientista Suzana Herculano-Houzel. E aprender depende justamente de motivação, já que só entra em nossa memória o que nos despertou interesse.
Sem contar que, nessa fase, o trabalho geralmente já ocupa uma parcela enorme da nossa atenção -
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Não, nós não somos capazes de dar atenção a duas coisas ao mesmo tempo. "Quem está realmente atento ao que lê nem compreende conversas ao redor", afirma a neurocientista Suzana. Portanto, se isole de qualquer interferência, inclusive as virtuais
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Aprendemos mais ao fazer associações. Pense em ligações entre os conteúdos das disciplinas da pós e crie exemplos reais ao lado dos conceitos abstratos. Essas associações ajudam também a resgatar o que você já aprendeu e achava que tinha esquecido
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Depois de uma hora estudando, sentimos fadiga mental (quando a visão começa a ficar turva, sabe?), pois o cérebro fica bioquimicamente cansado. Para render mais, é preciso tirar meia hora de soneca ou variar o tipo de estudo. "Se estava fazendo cálculos, passe para uma leitura. O cérebro trabalha o tempo todo, mas certas áreas se desgastam mais de acordo com a tarefa", diz Suzana
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Não espere ter vontade de estudar. Marque um horário na agenda, nem que seja só meia hora por dia. O mais importante é que, nesse momento, sua atenção seja total
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Após oito horas, no máximo, volte aos temas da aula. Releia as anotações e tente reescrevê-las de forma mais organizada. Assim você consolida o que aprendeu
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Serve para aprofundar um tema abordado de maneira superficial na graduação ou partir do zero em uma área próxima. Dá para começar logo após a formatura, mas alguma experiência pode tornar o curso mais proveitoso.
"Não adianta cursar só por cursar. Para que a especialização possa ajudar o aluno, ela tem de ser sobre algo que realmente interesse a ele. Isso às vezes só se descobre no exercício da profissão", diz Bruna Dias, analista de RH.
Mesmo nas universidades públicas é difícil achar programas gratuitos. Em uma universidade privada, o valor pode triplicar. Bancos como Santander e Bradesco e instituições como o Pravaler têm linhas de financiamento para esse tipo de curso. Para avaliar a qualidade dos professores do programa, consulte seus currículos na plataforma Lattes -
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Sigla para Master of Business Administration (mestrado em administração de negócios, em inglês), o MBA ensina todos os aspectos da gestão de uma empresa. Ou seja, dá ao aluno ferramentas para administrar um negócio. Se um curso de moda desenvolve habilidades de uma futura estilista, por exemplo, um MBA pode ajudá-la a virar uma executiva na área.
Ter experiência ajuda a tirar o máximo do programa. "Os alunos analisam situações pelas quais já passaram em suas equipes", diz o diretor Maurício Queiroz