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Dono da ‘Playboy’ é afastado da revista após acusações de assédio

Após trabalharem como "coelhinhas" em uma festa da publicação, oito modelos receberam propostas absurdas de André Sanseverino.

Por Giovana Feix
Atualizado em 20 jan 2020, 15h30 - Publicado em 24 abr 2017, 15h40
 (Playboy/Divulgação)
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Contratadas para uma festa da revista “Playboy“, em agosto de 2016, oito modelos resolveram se juntar para denunciar o que aconteceu com elas logo em seguida: um dos donos da revista, André Luís Sanseverino, assediou as moças e fez propostas indecentes em troca de supostamente levá-las à fama.

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(Reprodução/TV Globo)

Na última edição do Fantástico, que foi ao ar no último domingo (23), as modelos e o advogado delas falaram sobre o caso. São mostradas imagens das conversas entre elas e o empresário, além das perguntas extremamente constrangedoras que ele fez a elas.

De acordo com as mulheres, depois de negarem sexo e até fotos em que estivesse nuas, elas receberam como resposta uma rejeição a possíveis trabalhos no futuro. Receberam respostas em que ele “lamentava”, mas dizia que não poderiam trabalhar juntos.

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(Reprodução/TV Globo)

Em entrevista ao Fantástico, Sanseverino admite que costuma de fato fazer “várias perguntas” às “meninas”. “A gente está tentando dar um novo enfoque para as coelhinhas. Eu sempre me preocupo para que não existam garotas de programa”, justifica-se. Ele procura indicar, então, que as perguntas em questão lhe serviam como “filtro” – para que, se as candidatas respondessem “sim”, não pudessem seguir trabalhando com a revista. O curioso, porém, é que foi justamente depois de responderem “não” a tais solicitações que as denunciantes foram rejeitadas.

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(Reprodução/TV Globo)

Outro sócio da revista, Marcos Aurélio de Abreu Rodrigues e Silva, também foi acusado de assédio pelo grupo – e, procurado pelo Fantástico, negou o fato. Em nota, a editora responsável pela edição brasileira da revista, a PBB, comunica ter decidido “pelo total afastamento do sócio André Sanseverino, por prazo indeterminado”.

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(Reprodução/TV Globo)

“Eu acho que não acontece só com modelos, só com promotoras, né?”, diz uma das denunciantes ao Fantástico. “Eu acho que acontece com a mulher”.

Até quando?

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