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Tempo seco: saiba os males que pode fazer à saúde e como se prevenir

A baixa umidade do ar pode trazer problemas para a saúde, mas medidas simples evitam que eles apareçam e aliviam os sintomas.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 15 jan 2020, 09h55 - Publicado em 16 set 2019, 12h11
Jeune femme de profil devant un ventilateur avec un verre d'eau./ Young woman in profile in front a fan with a glass of water. (Jeune femme de profil devant un ventilateur avec un verre d'eau./ Young woman in profile in front a fan with a glass of wat (Sandy AKNINE/Getty Images)
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O início da primavera se aproxima e, com ele, chega a baixa umidade do ar – é normal, neste período de transição do inverno para o calor, o tempo ficar seco principalmente entre o meio-dia e as 16h. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a umidade deve estar em pelo menos 60% para que o ar seja considerado de boa qualidade, e a previsão é que esse número chegue perto de 50% na capital de São Paulo (e menos que isso em outras cidades tipicamente mais quentes pelo Brasil).

Neste momento, é preciso tomar alguns cuidados extras com a saúde, pois a mudança climática provoca o ressecamento das vias respiratórias, abrindo caminho para infecções, alergias e desidratação, e também da pele, deixando-a exposta a incômodos e doenças. Além disso, causa desconforto na prática de atividades físicas ao ar livre.

Doenças causadas pela baixa umidade do ar

Entre as doenças causadas pela baixa umidade do ar, as principais das vias respiratórias são as alérgicas, como rinite alérgica e asma. Os sintomas mais comuns da rinite são obstrução nasal, secreção clara (aquela coriza chata), tosse, coceira no nariz, espirros que vêm do nada, ardência nos olhos e coceira na garganta, enquanto os da asma são a falta de ar, o chiado no peito e a coceira na garganta.

Na pele, os prejuízos costumam ser o ressecamento especialmente no rosto, o que pode levar a doenças como dermatite e alergias, e nos lábios, o que acarreta em rachaduras que podem servir como porta de entrada para bactérias, vírus e outros corpos estranhos.

Como evitar os males do tempo seco: dicas simples e práticas

Para evitar que tudo isso ocorra no seu corpo – ou amenizar os sintomas, caso já esteja rolando –, é legal adotar as seguintes medidas:

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– Usar umidificador de ar por um período de 30 a 60 minutos – esse tempo é suficiente para melhorar a umidade sem gerar predisposição à criação de mofo no ambiente;

– Colocar uma bacia com água ou uma toalha úmida no ambiente em que você estiver – isso ajuda a umidificar o ar;

– Beber bastante água – pelo menos dois litros por dia, acrescentando um copo (240 ml) a cada hora de atividade física que praticar;

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– Evitar atividades físicas ao ar livre nos horários de pico da baixa umidade do ar;

– Limpar as vias nasais com soro fisiológico – pelo menos duas vezes ao dia – pela manhã e no começo da tarde – para todas as pessoas (mesmo sem sintomas) e mais vezes para quem tenha rinite alérgica ou sinusite. Cada aplicação deve ser de cerca de 5 ml de soro fisiológico por narina – use uma seringa com medidor para facilitar a vida;

– Aplicar hidratantes corporais e faciais após o banho – eles bloqueiam a saída da umidade natural do corpo e dão uma forcinha para manter a pele hidratada por mais tempo. Cheque com um dermatologista quais são os mais adequados para seu tipo de pele e lembre-se: é importante ter um para o corpo e um para o rosto;

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– Aplicar protetor labial várias vezes ao dia – pela manhã, para começar o dia, e reaplicações todas as vezes em que ele tiver sido removido (por você ter bebido água, café, chá, por ter comido, enfim… após todas as situações em que o protetor tenha saído);

– Tomar banhos rápidos e com água morna ou fria – os banhos longos e quentes removem a hidratação natural da pele. Aproveite para usar sabonetes hidratantes adequados ao seu tipo de pele.

Fontes consultadas: Daniela Neves (dermatologista que dirige clínica em Belo Horizonte), Vanessa Menache (preparadora física e sócia diretora da AV Treinamento Inteligente), Fausto Nakandakari (otorrinolaringologista do Hospital Sírio Libanês – SP) e André Braz (dermatologista que dirige clínica e centro de estudos com seu nome no Rio de Janeiro)

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