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Telemedicina agiliza o atendimento de pacientes com AVC

Dasa viabiliza o olhar de especialista para casos emergenciais por meio de auxílio médico remoto a qualquer horário

Por Abril Branded Content
Atualizado em 28 out 2022, 19h20 - Publicado em 28 out 2022, 16h42
Dasa
 (Dasa/Divulgação)
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O tempo é crucial no atendimento de quem sofre um acidente vascular cerebral (AVC). Cada minuto é importante e pode salvar vidas.1 Mas, entre a identificação dos sintomas e o tratamento de fato, existe uma janela de horas que, segundo o dr. Marcus Tulius, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Rio de Janeiro – marca pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil –, precisa ser o mais rápida possível.

Marcus Tulius, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói -
Marcus Tulius, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói – (Dasa/Divulgação)

Segundo o especialista, no caso de um AVC isquêmico, quando há obstrução de uma artéria impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que representa 85% de todos os casos de AVC no Brasil, diferentemente do hemorrágico, o tratamento trombolítico, que dissolve o trombo, precisa ser feito em até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas.2 “Por isso, é fundamental correr ao hospital assim que aparecerem os primeiros sinais”, reforça.

De acordo com a dra. Letícia Rebello, neurologista do Hospital Brasília e head de neurologia da Dasa, responsável pela implementação do protocolo de AVC em todos os hospitais da rede, os sintomas da doença muitas vezes aparecem de uma hora para outra, então, é muito importante aprender a reconhecê-los. “Esteja atento aos sinais de boca torta ao sorrir, dificuldade de falar ou entender e perda de força ou sensibilidade em um dos lados do corpo”, exemplifica a médica.

Letícia Rebello, neurologista do Hospital Brasília e head de neurologia da Dasa -
Letícia Rebello, neurologista do Hospital Brasília e head de neurologia da Dasa – (Dasa/Divulgação)
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Solução para agilizar o atendimento de pacientes com AVC

A urgência no atendimento se dá porque o entupimento ou rompimento de um vaso que leva sangue ao cérebro afeta a alimentação dos neurônios, como explica o dr. Daniel Abud, neurorradiologista intervencionista do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, pertencente à Dasa. “Os neurônios deixam de funcionar, causando déficits funcionais que variam dependendo da localização afetada no cérebro”, explica.

Daniel Abud, neurorradiologista intervencionista do Hospital Nove de Julho -
Daniel Abud, neurorradiologista intervencionista do Hospital Nove de Julho – (Dasa/Divulgação)
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Pensando nisso, a Dasa levou para os hospitais uma inovação tecnológica que permite o acompanhamento 24 horas, e em tempo real, de neurologistas em atendimentos de emergência no pronto-socorro. Nomeado de Tele Stroke (stroke significa AVC, em inglês), trata-se de um serviço de telemedicina que viabiliza, por meio de um aplicativo e câmera de alta resolução, o atendimento de um neurologista do Hospital Santa Paula, em São Paulo, de forma remota, para apoiar outros hospitais a qualquer hora. A avaliação dos especialistas é feita de forma ágil e eficiente para fornecer subsídios ao médico que está no atendimento de emergência e garantir o melhor tratamento aos pacientes.

Segundo o médico neurologista, dr. Victor Gadelha, head de inovação médica dos hospitais da Dasa, o método já é adotado nos Estados Unidos há mais de dez anos e segue protocolos internacionais. A tecnologia permite, inclusive, que o neurologista receba em tempo real exames de imagem, como ressonância e tomografia, que são fundamentais para a tomada de decisão terapêutica, além de tornar possível que um único neurologista consiga avaliar mais de um paciente ao mesmo tempo, sem comprometer a qualidade do atendimento. “É mais uma iniciativa da Dasa, fruto de um trabalho integrado entre o time de tecnologia da informação e o time assistencial em prol do melhor cuidado para os nossos pacientes”, afirma o dr. Gadelha. Vale ressaltar que a escolha do hospital também é fundamental para o tratamento correto do AVC. O CHN, por exemplo, é citado pelo aplicativo AVC Brasil, que relaciona os hospitais com tratamento dedicado ao derrame e direciona o paciente ao mais próximo, pela localização do celular. Além de dispor de um aparelho de ressonância magnética de 3 TESLA, essencial para obter resultados assertivos para diagnósticos de patologias neurológicas, o CHN também oferece um setor de hemodinâmica com duas salas amplamente equipadas para tratar pacientes na fase aguda de AVC com trombectomia e pacientes com aneurisma cerebral.  

O AVC e as mulheres

A cada cinco minutos uma pessoa morre no Brasil em decorrência de AVC, o que mostra a gravidade e a prevalência da doença”,3 lembra o dr. Abud. E a incidência de casos de derrame em mulheres tem aumentado cada vez mais. Para se ter uma ideia, segundo a American Heart Association, há, por ano, 55 000 casos de AVC a mais em mulheres, quando comparado aos homens, e essa é a terceira maior causa de morte nessa população.4

O dr. Marcus Tulius explica que, historicamente, os homens sempre tiveram chance maior de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo o AVC. Isso acontecia por conta dos hábitos de vida, como tabagismo, rotina alimentar inadequada e estresse por conta do trabalho. “Hoje, as mulheres têm os mesmos fatores de risco, acrescido a outros fatores específicos, que são os hormonais. Há uma chance maior de ter AVC isquêmico por conta do uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, por exemplo. Sem contar que as mulheres tendem a viver mais, e idade também é um fator de risco.”

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Outros fatores de risco de um AVC são hipertensão arterial não controlada, diabetes, altas taxas de colesterol e triglicérides, sedentarismo e doenças cardíacas.5

Referências:

  1. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Minutos podem salvar vidas: 29/10 – Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/minutos-podem-salvar-vidas-29-10-dia-mundial-do-avc-acidente-vascular-cerebral/. Acesso em: 19 out 2022.
  2. Ministério da Saúde. Acidente Vascular Cerebral. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc. Acesso em: 19 out 2022.
  3. Rede Brasil AVC. AVC matou mais de 100 mil pessoas em 2021. Disponível em: https://redebrasilavc.org.br/avc-matou-mais-de-100-mil-pessoas-em-2021/. Acesso em: 20 out 2022.
  4. American Heart Association. Women and Risk of Stroke Infographic. Disponível em: https://www.goredforwomen.org/en/know-your-risk/risk-factors/risk-of-stroke-in-women-infographic. Acesso em: 20 out 2022.
  5. Rede Brasil AVC. Quais são os fatores de risco de um AVC?. Disponível em: https://redebrasilavc.org.br/quais-sao-os-fatores-de-risco-de-um-avc/. Acesso em: 19 out 2022.
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