Mulher se voluntaria a pegar bebê que chorava em voo e viraliza
Ela decidiu tomar uma atitude depois que viu pessoas reclamando, bufando e fazendo cara feia em vez de tentar colaborar
A americana Kesha Bernard, que tem dois filhos, prestou ajuda a outra mãe, que estava em apuros cuidando sozinha de três crianças durante um voo. Parece um gesto simples, mas fez toda a diferença.
Em seu Facebook, Kesha relatou o acontecido em sua naturalidade e exceção: “Estou de férias das minhas crianças (que eu amo absolutamente, mas às vezes preciso de uma folga) e com um bebê no colo. Por quê? Porque sou um ser humano decente. Ouça… dá trabalho criar uma criança, ok? E como uma mãe de um de 3 e outro de 4 anos, eu SEI disso. E também sei que bebês podem ser terríveis… então deixe-me dizer o que aconteceu”, iniciou.
Ela conta que o avião, que partia de Seattle, ficou um tempo parado no solo para resolver problemas de peso. Um dos bebês começou a chorar e outro se debatia contra o cinto de segurança. Nenhum passageiro ou tripulante se mostrava disposto a colaborar. O estopim foi quando ouviu uma passageira reclamar à mãe, que tentava acalmar dois de seus filhos e lidar com eles, que a criança tinha de parar de chutar as costas do assento dela.
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“As pessoas estavam resmungando e bufando. Uma mulher adulta tapava os ouvidos com as mãos e fazia caras horríveis (senhora, você está brincando com a minha cara?)”, relatou Kesha. “Esperei 15 minutos para ver se alguém que estava mais próximo a ela estenderia a mão, porque estou rodeada de adultos carinhosos, certo? Errado“, percebeu.
Kesha se levantou e perguntou à mãe se ela precisava de ajuda. Ela prontamente aceitou e, pouco depois de acomodar o bebê no colo, ele adormeceu. “Então, aqui estou segurando esse precioso bebê, que parou de chorar e caiu no sono. Meu ponto? Seja gentil e tenha consideração. Não machuca“, defendeu a fotógrafa.
O post de Kesha viralizou, suscitando discussões sobre indiferença e egoísmo e o poder de oferecer a mão. “Num avião inteiro, eu fui a única disposta a ajudar. Reclamar e resmungar não serve para nada, além de fazer a pessoa se sentir pior – e palavras machucam”, concluiu.