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Mãe de aluno que agrediu professora em escola se pronuncia

Aluno que feriu a professora Marcia Friggi já foi agredido pelo pai e tomava remédios controlados para crises de raiva

Por Anna Laura Moura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 ago 2017, 18h20

A professora Marcia Friggi foi agredida por um aluno de 15 anos em uma escola municipal de Indaial, em Santa Catarina, nessa segunda-feira (21). Em forma de protesto, a educadora postou fotos de si mesma no Facebook, relatando o caso.

O garoto tem histórico de violência na família e já foi agredido pelo pai, quando tentou impedir que o mesmo batesse em sua mãe. O adolescente ficou dois dias internado se recuperando dos golpes que sofreu no episódio, de acordo com a Veja.com.

Segundo o site, a mãe do aluno – que não foi identificada , assim como o restante dos membros da família – é diarista, e conta que o pai do menino era alcóolatra e a agredia recorrentemente. Por isso, mãe e filho se mudaram para Indaial para fugir da violência.

A mãe do garoto contou também que ele já havia passado por consultas médicas para avaliação do seu quadro psicológico e, a partir daí, passou a tomar medicamentos para controlar a raiva.

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Mesmo sendo medicado, não foi realizado nenhum exame para diagnosticar qualquer distúrbio psicológico. Logo depois, o adolescente parou de tomar os remédios, alegando que os efeitos colaterais desencadeavam sono e indisposição.

Leia mais: Por dia, 10.800 mulheres são vítimas de agressão no Brasil

O aluno já havia cometido ato parecido anteriormente: ano passado passou por trabalhos voluntários por ter agredido um colega de sala. Segundo sua mãe, o adolescente se arrepende do que fez. “Ele disse que, quando percebeu, já estava em cima da professora. Falou que não conseguiu se segurar”, revela. 

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A mãe contou também que o filho anda recebendo ameaças. “Eu não apoio o que ele fez, não sou mãe sem vergonha. Ele vai pagar por isso, mas não quero que nada de pior aconteça a ele”, desabafa.

De acordo com a promotora da Infância e da Juventude municipal Patrícia Dagostin Tramontin, a reincidência do jovem leva a pedir na justiça a internação do garoto por até seis meses no Centro Atendimento Socioeducativo Provisório. O órgão é responsável por oferecer medidas socioeducativas para menores infratores.

A mãe do aluno não apoia a atitude do filho, mas, como toda mãe, sofre por ele e lamenta o ocorrido. “Se é o melhor para o meu filho, eu aceito. Vou fazer o quê?”, diz. 

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Leia mais: A reforma que as mulheres querem no Combate à Violência

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