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A guru Mother Maya venceu um câncer e defende que uma vida simples traz saúde

Devota da medicina milenar indiana, Maya inclui em seu estilo de vida encontrar suas raízes e sempre valorizar o papel da mulher na transformação do mundo.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 03h02 - Publicado em 14 jul 2014, 22h00
Isabella D'Ercole
Isabella D'Ercole (/)
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Foto: Divulgação

Nascida na Guiana, em uma família de fazendeiros e sacerdotes hindus que migraram da Índia, Maya Tiwari não se interessava em seguir as mesmas tradições. Por isso, muito jovem, se mudou para Nova York, onde começou a trabalhar como estilista. Criou marca própria e fez sucesso. Conta que até a princesa Diana usou roupa desenhada por ela. No auge da fama, porém, Maya descobriu um grave câncer de ovário.

Depois de se submeter a 12 cirurgias e a sessões de quimioterapia e radioterapia, recebeu dos médicos um prognóstico devastador: a doença havia vencido e restava-lhe pouquíssimo tempo de vida. Ela tinha só 23 anos. Abalada, trocou a metrópole pelo interior e o glamour da moda por uma rotina simples e contemplativa.

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“Queria morrer livre de medicações, centrada na minha existência”

Cinco meses se passaram, a primavera chegou e o triste destino de Maya não se confirmou. Intrigada, ela repetiu os exames. Inexplicavelmente, estava curada. O episódio, que a hoje guru Mother Maya conta, foi o responsável por despertar nela o desejo de revisitar suas raízes e estudar a ayurveda, a milenar medicina indiana, que prioriza a alimentação saudável e o equilíbrio.

“Descobri que temos dentro de nós um enorme poder de cura”

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“Precisamos é refinar nossa essência, porque a vida não pode ter tanto stress, preocupações e ansiedade. Ela flui e devemos seguir seu curso com mais simplicidade.” Autora de sete livros, a guru tem rodado o mundo espalhando suas ideias e, neste mês, visita o Brasil. No dia 13, comanda a montagem de uma grande e colorida mandala feita com grãos, terra e sementes no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Em seguida, conduz uma sessão de meditação no cenário. O ritual já foi repetido em outros países, envolvendo mais de 150 mil pessoas. Aqui, faz parte do Festival Semana Cultural do Bem-Viver, evento que, antes chamado de Yoga pela Paz, chega à sua oitava edição e deve percorrer outras cidades brasileiras com suas atividades de autoconhecimento.

Maya acredita que a mulher tem papel central na virada que ela deseja para o mundo. “O hinduísmo tem muitas deusas. Nós podemos gerar vida e temos uma intuição natural, o que nos torna mais fortes.” Focada no que escolheu como missão, Maya

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