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Ana Maria Braga revela ter descoberto câncer de pulmão e alerta para os riscos do cigarro

"Fumei durante muitos anos e parei esse ano, em uma circunstância terrível", afirmou

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 10h46 - Publicado em 14 dez 2015, 14h53

A apresentadora Ana Maria Braga revelou na manhã de hoje, durante o programa Mais Você, que descobriu um câncer no pulmão em setembro deste ano. 

“Tive um anjo na minha vida. Eu poderia estar até hoje sem saber que estava com um problema no pulmão. Bill, meu companheiro hoje, me cobra muito e comecei a fazer ginástica. Ele dizia que eu precisava parar de fumar e fazer alguns exames. Ele tanto insistiu que marquei uma consulta. Fiz uma tomografia e, quando eu saí, disseram que acharam uma coisa pequena, o início de um tumor cancerígeno. Vocês acompanharam a minha luta e eu sei o que se passa quando se faz uma radioterapia, quimioterapia. É um risco que toda pessoa que fuma tem, mas você sempre acha que está imune. Fui para a internação e me operei em uma manhã de sexta-feira”, revelou a apresentadora. Lembrando que ela também já lutou contra o câncer de pele e outros na virilha e no reto.

Ana contou a sua história e fez um alerta sobre os perigos do cigarro. “[Essa droga] pode matar pessoas. E parar é muito mais difícil, porque as pessoas são dependentes. Fumei durante muitos anos e parei esse ano, em uma circunstância terrível”, desabafou. 

Para explicar detalhes do caso, recebeu os médicos que participam de seu tratamento. “Acho que você teve muita sorte, foi o menos grave. Se você esperasse ter sintomas, poderia ser pior. Mas a sua cura é próxima de 100%”, afirmou o oncologista Antonio Carlos Buzaid.

Os males do cigarro

Doenças causadas pelo fumo estão entre as principais causas de morte do mundo, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Entre os riscos gerados pelo tabagismo está o derrame cerebral e aneurismas arteriais; câncer de pulmão, faringe, boca, laringe, esôfago, pâncreas e bexiga; doenças no coração; enfisema pulmonar; infecções respiratórias; bronquites crônicas; impotência e trombose.

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“Todos os componentes do cigarro são nocivos à saúde”, conta o Dr. Silvio Prudêncio, angiologista especialista em cirurgia vascular e terapia intensiva da Life Clínica. E não é para menos: há mais de 5 mil substâncias na fumaça do tabaco, de gases e partículas cancerígenas até agrotóxicos usados durante o cultivo da folha de tabaco. 

Mas é a nicotina a principal agente causadora do vício. Ela consegue fazer em apenas 10 segundos todo o percurso do nosso corpo. “Quando o nível de nicotina no sangue cai, isso mais ou menos umas duas horas depois do primeiro cigarro, a pessoa sente falta desse reforço e tem uma crise de abstinência. A dependência se dá pela alternação do reforço versos a falta dele”, completa o especialista.

O mais surpreendente, diferente do que muitos sabem, é que os males causados pelo tabagismo não dependem necessariamente da quantidade que se fuma, nem da idade. Quem fuma pouco pode ter doenças graves causadas pelo cigarro. 

Quero parar de fumar. O que eu faço?

A medicina considera a dependência do cigarro uma doença crônica, que exige tratamento. Parar sozinho é muito difícil. Uma estratégia efetiva envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. Além de contornar a abstinência, que é fisiológica, é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza e de hábitos como tomar café ou dirigir. Por isso, o primeiro passo é procurar orientação profissional.

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Segundo Tânia Cavalcanti, especialista em tabagismo, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, trata-se de um processo de autoconhecimento. Ela sugere que sejam respondidas questões simples: por que fumo? É um ato automático no dia-a-dia? Faço isso em que ocasiões: quando estou ansioso, triste, alegre? O próximo passo é buscar motivação. Pode ser a cobrança dos filhos, um parente doente ou uma exigência profissional.

Por último, é preciso marcar uma data para o último cigarro e partir para a ação. Quem não conseguir da primeira vez não deve desanimar nem desistir.

Já existem tratamentos gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com acompanhamento de profissionais, para quem deseja parar de fumar.

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