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Saúde & Bem-Estar

Guia da Constipação Intestinal

Problema acomete cerca de 20% da população mundial. Saiba tudo sobre um dos sintomas mais frequentes de procura ao médico

por Angélica Vilela, de Abril Branded Content Atualizado em 20 ago 2021, 09h25 - Publicado em
4 nov 2019
10h00

As sensações são conhecidas por boa parte da população: menos de três evacuações por semana, esforço, fezes duras, evacuação incompleta ou incapacidade de fazer cocô.1 A constipação intestinal acomete cerca de 20% da população mundial e constitui um dos sintomas mais frequentes de procura ao médico.2 Apesar das dificuldades que ela acarreta a quem sofre desse mal, uma dieta equilibrada e exercícios físicos ajudam a retomar a boa relação com o banheiro. Para ajudar quem briga com o “trono”, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, lança a campanha Restaure o Ritmo da Sua Vida, que visa discutir mais sobre constipação intestinal. A seguir, preparamos um guia com as principais dúvidas a respeito do tema com a ajuda da doutora Lilian Sales, gerente médica da Abbott no Brasil.

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O que é?

Uma doença intestinal que tem como sintomas a dificuldade para evacuar ou a sensação de evacuação incompleta ou infrequente. A maioria das pessoas acredita que, uma vez resolvido, o problema não volta mais. Porém, cerca de 40% dos indivíduos afetados pela constipação permanecem com o problema por um longo prazo ou a condição persiste por várias semanas.3

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(istochphoto/Abril Branded Content)
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Sintomas

→ Dificuldade ou esforço para evacuar

→ Sensação de evacuação incompleta ou percepção de evacuação infrequente

→ Distensão abdominal (inchaço)

→ Desconforto abdominal (incômodo)

→ Dor para evacuar

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Causas

→ Diminuição de ingestão de fibras e de líquidos

→ Sedentarismo

→ Supressão do reflexo evacuatório (evitar ir ao banheiro quando dá vontade)

→ Fatores hormonais

→ Algumas doenças, como hipotireoidismo, hemorroidas, síndrome do intestino irritável

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e depressão

→ Possíveis efeitos colaterais de medicamentos: uso prolongado de laxantes irritativos (sene, bisacodil, picossulfato de sódio),4 antiácidos, suplementos de ferro, opioides (para dor crônica e dor oncológica), alguns antidepressivos e alguns anti-hipertensivos

→ Estresse (o cérebro e o sistema gastrointestinal estão intimamente conectados)5

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(istockphotos/Abril Branded Content)
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Quais os públicos mais afetados?

A constipação recorrente é mais comum entre mulheres, idosos e crianças, embora todas as faixas etárias possam ser afetadas. Estima-se que, no Brasil, 37,2% das mulheres sofram dessa condição.2,6-8 Já entre as crianças, o desconforto pode atingir até 36,5% de meninos e meninas.9-10 Lilian conta que as mulheres costumam reprimir a vontade de evacuar com mais frequência por vergonha de fazer cocô perto de outras pessoas ou para evitar o uso de banheiros públicos ou no trabalho. Com isso, o corpo desaprende a perceber esse reflexo.

“As fezes que ficam paradas na porção final do intestino vão ficando mais secas, pois a parede intestinal absorve água e, com isso, ficam menos volumosas e lubrificadas, o que dificulta a evacuação posteriormente”, diz.

Fatores hormonais também interferem nos movimentos peristálticos, aqueles que “levam” as fezes pelo intestino em direção ao reto. Outra dificuldade é a diminuição no consumo de fibras e água, principalmente em dietas restritivas, muito frequentemente adotadas por mulheres. “A prática de atividades físicas também é muito importante e pode ser atrapalhada pela rotina atribulada delas”, destaca a médica.

Na gravidez, outros fatores contribuem para a piora do quadro, como suplementação de ferro (obrigatória para todas as gestantes para diminuir o risco de anemia), pouca atividade física, capacidade reduzida do cólon e os efeitos hormonais que desaceleram os movimentos peristálticos. Por outro lado, na menopausa há uma queda do estrógeno que também pode agravar o quadro.

Já nas crianças, a constipação acontece, principalmente, por conta do desfralde. Em virtude da retenção do cocô, a mucosa do intestino absorve a água e as fezes remanescentes tornam-se mais secas e difíceis de serem eliminadas. É um círculo vicioso: fezes retidas podem causar pequenos escapes fecais involuntários nas roupas por seu acúmulo no reto. E o volume maior retido no reto também provoca diminuição dos movimentos intestinais, acarretando anorexia, distensão abdominal e dor. “Com uma rotina de atividades extracurriculares maior, muitas vezes a criança é orientada a não usar o banheiro público, podendo reter as fezes e suprimir o reflexo evacuatório”, explica Lilian.

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Além disso, o período em que a criança apresenta mais seletividade alimentar (fica mais chata para comer) pode levar a uma diminuição da ingestão de frutas e legumes, ou seja, menos fibras alimentares.

Entre os idosos a causa é o aumento do sedentarismo ou a pouca atividade, além de diminuição da sensação de sede e, consequentemente, menor ingestão de água. Algumas doenças mais comuns em idosos, como diabetes, depressão, quadro demencial e hipotireoidismo, também podem causar a constipação intestinal.

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(istockphotos/Abril Branded Content)
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Complicações

→ Perda de qualidade de vida

→ Hemorroidas (veias inchadas, inflamadas e doloridas localizadas na parte inferior do reto ou do ânus) ou fissura anal

→ Fecaloma (grande massa de fezes compactada no reto que impede a evacuação)

→ Fator de risco para o desenvolvimento do câncer de cólon

→ O escape fecal pode interferir na socialização e levar a problemas de autoestima

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(istockphoto/Abril Branded Content)
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Como tratar

→ Ingestão de fibras (25 g por dia ou 400 g de frutas e legumes). Batatas e raízes não contam

→ Ingestão de líquidos (1,5 a 2 litros por dia)

→ Atividade física, como a ioga11

→ Reeducação do reflexo evacuatório: o melhor momento para ir ao banheiro é após o café da manhã

Caso as modificações de dieta e atividade física não sejam suficientes, suplementos e medicamentos podem ser adicionados a critério médico. “A literatura médica mundial mais atualizada recomenda o uso de laxantes osmóticos, como a lactulose, um agente fisiológico que restabelece a regularidade intestinal e contribui para o equilíbrio da flora intestinal”, orienta Lilian.

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(istockphotos/Abril Branded Content)
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Ajuda profissional

O seu médico pode indicar um tratamento seguro e eficaz caso as mudanças no estilo de vida não resolvam a constipação. Há a opção de suplementação de fibras ou medicamentos, como Duphalac,* líder mundial em lactulose e voltado para o tratamento de constipação aguda. Ele interrompe o ciclo da constipação recorrente de duas maneiras: trata sintomas imediatos e ajuda no equilíbrio da flora intestinal, incentivando a digestão saudável em longo prazo. O produto também promove o aumento das bactérias boas do intestino e reduz a presença das prejudiciais.12 Seu princípio ativo, a lactulose, arrasta água para as fezes para amolecê-las e facilitar sua passagem.

A Abbott desenvolveu ainda o Dupha Kids e o Dupha Active, primeiros suplementos alimentares do Brasil à base de lactulose em forma de gomas mastigáveis. No caso das crianças, a goma proporciona mais conforto durante a ingestão, facilitando o dia a dia dos pais. Dupha Kids pode ser utilizado por crianças a partir de 4 anos. Os lançamentos estão disponíveis nas principais farmácias do país em embalagens com 30 gomas.

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(Estúdio ABC/Divulgação)

*DUPHALAC® (lactulose) MS: 1.0553.0338. Indicações: tratamento sintomático da constipação intestinal e para a prevenção e tratamento de encefalopatia hepática, tanto no pré-coma quanto no coma hepático. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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Referências

  1. Chronic Constipation, UCLA CNSR, Available at: https://uclacns.org/patients/disease-information/chronic-constipation/. Last accessed October 2019.
  2. Alves JG. Constipação intestinal. JBM 2013; 101(2): 31-37.
  3. Constipation, Mayo Clinic, Available at: https://www.mayoclinic.org/diseases conditions/constipation/symptoms-causes/syc-20354253. Last accessed October 2019.
  4. https://www.niddk.nih.gov/health-information/digestive-diseases/constipation/symptoms-causes.
  5. The gut-brain connection. Available at https://www.health.harvard.edu/diseases-and-conditions/the-gut-brain-connection. Last accessed October 2019.
  6. Schmidt et al. Prevalência de constipação intestinal autorreferida em adultos da população geral. Rev Esc Enferm USP 2015; 49(3):443-452.
  7. Colette VL et al. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro 2010; 26(7):1391-1402, jul, 2010.
  8. Santos Júnior JCM. Constipação Intestinal. Rev Bras Coloproct, 2005; 25 (1): 79-93.
  9. Oliveira JN, Tahan S, Goshima S, Fagundes-Neto U, De Morais, MB. Prevalência de constipação em adolescentes matriculados em escolas de São José dos Campos, SP, e em seus pais. Arq Gastroenterol. 2006; 43 (1): 50-54.
  10. Del Ciampo IR, Galvão LC, Del Ciampo LA, Fernandes MI. Prevalência de constipação intestinal crônica em crianças atendidas em unidade básica de saúde. J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (6): 497-502.
  11. Michalsen A, Grossman P et al. Rapid stress reduction and anxiolysis among distressed women as a consequence of a three-month intensive yoga program. Med Sci Monit 2005 Dec;11(12):CR555-561. Epub 2005 Nov 24.
  12. World Gastroenterology Organization Global Guidelines, Probiotics and Prebiotics, 2011.

Dupha Kids / Dupha Active. SUPLEMENTO ALIMENTAR DE LACTULOSE EM GOMAS. Sabor laranja. Contém aromatizante. CONTÉM LACTOSE. CONTÉM GLÚTEN. As fibras alimentares auxiliam no funcionamento do intestino. Fonte de fibras.

DUPHALAC® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

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APRESENTADO POR ABBOTT. PRODUZIDO POR ABRIL BRANDED CONTENT

Reportagem e edição: Angélica Vilela

 Direção de arte: Kareen Sayuri e Laís Brevilheri

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