Papel de parede na cabeceira da cama: cinco dicas para usar melhor
Papel de parede traz charme ao quarto e economiza espaço em espaços pequenos, mas seu uso exige cuidados
O papel de parede transforma a lateral da cama em um cantinho especial – quando bem usado. O revestimento compõe arranjos com o móvel ou substitui a cabeceira, com a vantagem de ser mais barato do que materiais como couro e madeira – e mais resistente do que tecido. Se a ideia for abolir a cabeceira, você poderá economizar alguns centímetros, que podem fazer a diferença na circulação ou na abertura de portas e armários. Conversamos com Adriana Noya, arquiteta, Patrícia Franco, designer de interiores e Alessandra Passos, dona da loja de papeis de parede By Floor para descobrir como tirar o máximo do produto. Veja abaixo 5 dicas:
1. Se não usar cabeceira na cama, escolha papéis vinílicos
O papel de parede próximo à cama vai enfrentar bastante contato com o corpo e precisará de limpezas mais frequentes. Papeis vinílicos possuem uma superfície plástica que fica nova com um pouco de água e sabão neutro. “O material tem um odor mais forte, mas ele se dissipa com o tempo”, conta Alessandra, da By Floor. “Como todos os papeis de parede, não absorve poeira”, acrescenta.
2. Cuidado na hora de instalar
Se a cama for fixada à parede, instale primeiro o móvel e só depois o papel. Assim, você evita o risco de estragar a decoração com itens pontiagudos, como cabeças de parafusos ou chaves de fenda . “Você pode se apoiar no revestimento, mas ele não resiste a um atrito contundente”, explica Alessandra
3. Combine as cabeceiras com nichos iluminados
Caso opte por combinar papel e cabeceira, crie nichos para destacar – e proteger – o revestimento. Segundo a arquiteta Adriana, a estrutura, uma espécie de moldura para as estampas, deve estar entre 60 cm e 120 cm de distância do chão, altura da maioria das cabeceiras.
Enriqueça a composição com jogo de luz. Para isso, embuta pontos de LED de 1 wat com intervalos de cerca de 30 cm. Outra opção recomendada por Adriana é adotar fitas de LED. Nos dois casos, cuidado com a cor das luminárias. “Para não transmitir frieza, escolha o branco quente ou luminárias em RGB, ou seja nas cores vermelho, verde e azul ”, sugere a arquiteta.
4. Pense nas cores do quarto como um todo
“Equilíbrio é a palavra”, explica a designer de interiores Patricia. A carioca gosta de harmonizar papeis repletos de tons vibrantes com revestimentos claros e roupas de cama em tons suaves. Outra opção é usar padrões simples e atemporais, como listras, quadrados e círculos. Assim o papel de parede atrai olhares, mas o cômodo continua agradável e relaxante. Quem gosta de ambientes discretos deve apostar em estampas clássicas, como linho e adamascado, recomenda a arquiteta Adriana.
5. Ouse, mas com sabedoria
Amantes de cores podem – e devem – usar os papeis vibrantes no dormitório. Mas é importante planejar bem: o revestimento pode custar caro, ainda mais quando se opta por padrões sofisticados. “Eu sempre faço um desenho 3D fotorealista para os clientes”, conta a arquiteta Adriana. Se você não tem a consultoria de um profissional, aposte apenas nos tons que normalmente já aprecia.
Para a designer Patrícia, é possível combinar várias estampas diferentes, desde que elas se coordenem. Escolha, por exemplo, um mesmo tom que se repita em várias padronagens. Outra opção é misturar padrões de diferentes tamanhos e formas – por exemplo, um papel com estampa de quadrados grandes e outra com listras menores.
A combinação de padrões também funciona bem na cabeceira de crianças. Assim é possível fugir de estampas mais comuns, como desenhos infantis ou a famosa faixa no meio da parede. Dessa forma a decoração dura mais tempo no quarto – e os pais economizam energia e dinheiro.