Casa paulistana prova o poder da cor
Vermelho, amarelo e outras tonalidades de impacto marcam presença nesta casa que, mesmo tão colorida, se mantém fel à sua essência, simples e básica
O gosto por tons marcantes parece estar no DNA dos Ohtake – basta olhar as telas e esculturas criadas por Tomie e os prédios desenhados por Ruy. “Crescer perto deles certamente me influenciou”, conta Rodrigo Ohtake, neto da artista plástica e arquiteto como o pai.
Fruto da genética ou da convivência, a afinidade também aparece nos trabalhos que ele assina, como esta casa de 160 m² em São Paulo.
“Quando bem usada, a cor nos faz querer ficar mais tempo no ambiente”, diz. Sorte que a moradora concorda e topou misturar parede amarela com piso vermelho e portão azul.
Mas, longe de ficar excessiva, a combinação de tons primários com branco e preto reforçou a simplicidade do projeto, pois ressalta o traço limpo de Rodrigo.
Outra boa aposta foi nos vidros, que aparecem incolores, reflexivos, translúcidos e, claro, coloridos. “Por causa deles, a casa muda completamente conforme a hora do dia. Acho isso muito bacana”, fala o arquiteto, que encontrou um jeito de ser básico e também cool.