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Seu filho será reprovado na escola? Saiba o que fazer para evitar uma repetência

Uma rotina com hora para estudar e se divertir é a melhor receita para impedir que seu filho bombe no fim do ano. Confira o que diz a especialista Quézia Bombonatto.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 21h49 - Publicado em 24 nov 2013, 22h00

“Acompanhar de perto a vida escolar do filho é uma responsabilidade da qual não dá para se omitir”, destaca Quézia Bombonatto
Foto: Getty Images

“Meu filho de 11 anos se deu mal em todas as disciplinas e será reprovado. Devo colocá-lo de castigo, mudar de escola, falar com os professores… Fazer o quê?” (pergunta enviada por leitora)

A repetência é um choque para os pais, mas a surpresa raramente se justifica. O filho nunca expressou suas dificuldades? A escola não alertou para o mau desempenho? Os pais compareceram às reuniões? É importante refletir sobre a responsabilidade de cada um para identificar o que precisa mudar.
 
A criança está com problemas?
É comum as dificuldades escolares estarem associadas a situações de sofrimento emocional, como separação dos pais, atritos em casa ou sensação de abandono. Na escola, ser vítima de bullying -sofre agressões e gozações por parte de colegas – e de estigmas, como o de ser “lenta” para aprender, faz meninos e meninas se retraírem e participarem cada vez menos das atividades, piorando o desempenho. Às vezes, conversar com a criança sobre seus sentimentos faz com que ela se sinta querida e confiante para lidar com esses conflitos. Mais frequentemente, porém, pode ser necessário o apoio de um terapeuta, em especial quando a origem da crise está na família.
 
Será que essa é a escola certa para o seu filho?
Algumas instituições não fazem questão de ajudar os alunos com dificuldade porque o foco delas são aqueles com alto desempenho. Nesses ambientes competitivos, a criança que já traz um déficit de conhecimento ou precisa de uma variedade maior de estímulos para aprender pode se sentir sufocada. Com o tempo, as dúvidas se avolumam e, sem o apoio de atividades complementares e programas de recuperação paralela, a defasagem com o restante da turma aumenta. Resultado: desinteresse e prejuízos para a autoestima. Uma conversa com o orientador pedagógico pode ser esclarecedora. Se a instituição tenta se eximir da responsabilidade, não chama os pais para conversar nem oferece apoio para a superação das dificuldades, é hora de reconsiderar essa escolha. No final das contas, a melhor escola é aquela onde a criança aprende e se sente feliz.
 
E os pais, fizeram a lição de casa?
Acompanhar de perto a vida escolar do filho é uma responsabilidade da qual não dá para se omitir, por mais que a rotina de trabalho e o stress sejam implacáveis. Frequentar as reuniões de pais, conversar sobre o que a criança está aprendendo e olhar a lição transmitem ao filho uma mensagem de interesse e valorização do aprendizado.
 
Diante da reprovação, não adianta deixar sem presente ou proibir a TV. Mas é hora de reorganizar os hábitos domésticos visando o próximo ano. Uma rotina com horários definidos para comer, dormir, fazer lição e se divertir ainda é a melhor receita para favorecer o rendimento escolar e o desenvolvimento equilibrado.
 
Quézia Bombonatto é presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia e coautora do livro Aprender a Compreender (Ed. Plexus)

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