Segredos: todo mundo tem um, diz a revista VIDA SIMPLES
Todos temos um segredo. Será que vale a pena revelá-lo ou é melhor mantê-lo para si? Descubra com a reportagem da revista VIDA SIMPLES
Pessoas escondem as coisas por medo de serem mal interpretadas
Foto: Reprodução/VIDA SIMPLES
Todo mundo guarda um segredo. É o que aponta a matéria de capa da edição de junho da revista VIDA SIMPLES. Pode ser uma mania, uma fantasia, um romance proibido ou até uma vingança contida. As ocultações fazem parte de nossa vida. “Não se compartilha tudo nas relações”, diz o psicólogo Eduardo Ferreira Santos, de São Paulo.
Um dos principais traços do segredo é a solidão. A pessoa que guarda um segredo tem a ideia de que sua individualidade está distante dos olhares de julgamento dos outros.
Muitas vezes as pessoas escondem as coisas por medo de serem mal interpretadas – até aí, nenhum problema. Porém, tudo muda quando a história interfere diretamente na vida de outra pessoa.
Mas, afinal, o que é o certo: conviver bem com seus segredos ou saiu espalhando tudo por aí? Para especialistas, a confissão tem poder libertador. Muitos acreditam que o fato de contarmos nossas histórias mais secretas pode levar a uma catarse: ao ouvirmos nossas próprias revelações, a situação pode não nos parecer tão ruim assim.
Contudo, há momentos em que o segredo pode ser necessário. Isso é muito comum na Polícia Civil, por exemplo, como explica o delegado T.F.A., de São Paulo. “Quando participamos de uma ação, o que acontece fica entre todos os que estiveram nela. Se alguma coisa vazar, sabemos que foi alguém do grupo”.
A escolha é um privilégio, problema está na renúncia
Foto: Reprodução/VIDA SIMPLES
A arte de fazer escolhas
Parece que nos dias de hoje temos que cada vez mais fazer escolhas. Para o colunistas da revista VIDA SIMPLES, Eugenio Mussak, optar por isso ou por aquilo a todo momento pode ser uma tarefa árdua, especialmente se forem escolhas difíceis.
Para Mussak, a escolha é um privilégio, o problema está na renúncia. “Para os mortais comuns, a escolha da carreira, por exemplo, significa renunciar a uma grande quantidade de opções, talvez melhores”, alega.
Entretanto, segundo ele, por mais que ter que escolher algo provoque ansiedade e dúvidas, pior é não ter a oportunidade de fazê-lo. “Quem se recusa a escolher os rumos de sua vida vira uma espécie de pária, um estorvo para os demais”, acrescenta Mussak.