Qual foi o momento decisivo para o sucesso e a felicidade na carreira?
As mineiras demonstram que se dar a chance de ouvir o que o coração tem a dizer em qualquer fase da vida é essencial para evoluir profissionalmente e alcançar satisfação plena
Natália Bonela, 27 anos, advogada e publicitária
“Fundamental foi ter perseguido minha vontade de cursar direito, mesmo já estando no último ano do curso de publicidade e propaganda. Hoje, trabalho em um escritório de advocacia que atua em mais de 60 países e me considero realizada.”
Sílvia Melo, 34 anos, vendedora
“Considero essencial ter feito faculdade de psicologia, embora nunca tenha exercido a profissão. Virou um diferencial na minha carreira: vendo pacotes de viagem em uma agência, e essa formação me ajuda a ouvir e entender melhor o que os clientes querem.”
Bianca Boueri, 36 anos, doceira
“Uma fase de desemprego, acredite, fez diferença para mim. Minha mãe tinha mão boa para doce e aprendi muito com ela na adolescência. Ao me ver sem trabalho, transformei meu gosto e meu talento em negócio. Vendi avulso até abrir uma pâtisserie.”
Flávia barros, 32 anos, engenheira química
“Fiz estágio na área ambiental durante a faculdade. Isso despertou meu interesse para um setor em que nunca imaginei trabalhar e no qual estou até hoje. Adoro a área de mineração.”
Sirlene Arantes, 47 anos, administradora
“Essencial foi ter coragem de ir para a universidade já na faixa dos 40 anos. A vantagem de se graduar mais tarde é que se tem maturidade para aproveitar melhor o curso: conversando com um professor, veio a ideia do meu negócio, um espaço recreativo para idosos.”
Rosimeire Vieira Reis, 48 anos, empresária
“Ter coragem para largar um emprego estável e investir em um sonho antigo me fez muito mais feliz profissionalmente. Depois de 28 anos trabalhando na área comercial de grandes empresas, pedi demissão e investi o dinheiro da rescisão na abertura de um café. Como não tinha experiência em negócios, optei por uma franquia. Assim, pude contar com suporte nas questões burocráticas e administrativas.”
Mary Arantes, 58 anos, dentista e designer de acessórios
“O momento mais significativo da minha carreira foi quando decidi ouvir meu coração. Desde a adolescência, criava bijuterias, mas sempre considerei essa atividade apenas como um hobby. Por isso, fui fazer faculdade de odontologia. Até trabalhei como dentista, mas produzir bijoux era o que fazia, de fato, meus olhos brilharem. Um dia, decidi escolher um só caminho e segui o que me deixava mais feliz.”
Rosana Albuquerque Pimentel, 55 anos, esteticista
“Promovi uma guinada no momento em que me dei a oportunidade de transformar meu gosto por cuidados estéticos em uma carreira paralela e, depois, na principal. Eu era professora de artes quando comecei a fazer cursos sobre tratamentos faciais e corporais. Aos poucos fui virando profissional dessa área. Mas, por um tempo, conciliei as duas atividades. Quando mudei de cidade, por causa do meu marido, decidi me aposentar da escola e me dedicar só à nova função.”
Flávia Costa Vieira, 25 anos, estudante
“Fazia direito quando tive a disciplina de antropologia pela primeira vez. Foi o suficiente para despertar uma nova paixão: resolvi largar o curso e prestar vestibular para arqueologia. Vou me formar neste semestre e sei que é o início de uma carreira feliz. Meu sonho é contribuir para resgatar partes esquecidas da história da humanidade.”