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Por que os pais devem concordar em relação à educação dos filhos?

Quando cada um tem um ponto de vista sobre como educar as crianças, é importante buscar um entendimento. Confira algumas dicas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 23h27 - Publicado em 24 abr 2012, 22h00
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Com tantas emoções em jogo, é difícil chegar a um acordo quanto à forma de educar as crianças
Foto: Getty Images

 

A mãe não quer que a filha coma doces; o pai chega em casa com balas para a menina. Ele acha que ainda é cedo para deixar o filho dormir na casa do amigo; ela não concorda. As divergências na maneira de educar as crianças são frequentes e costumam causar diferentes conflitos entre os pais.

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Na vida a três, é, também, comum surgirem sentimentos de posse em relação à criança – “Ela só está segura comigo” ou “Eu sei o que é melhor para meu filho” -, gerando competição. Além disso, a paternidade e a maternidade revelam sentimentos até então desconhecidos. Isso quer dizer que, ao estabelecermos regras e valores para a educação dos filhos, estamos ao mesmo tempo lidando com fatores psicológicos complexos decorrentes da nossa vivência como pais.

Com tantas emoções em jogo, é difícil chegar a um acordo quanto à forma de educar as crianças. Passar boa parte do tempo discutindo, no entanto, não trará satisfação a ninguém. Nesse caso, a melhor atitude seria determinar as principais regras e valores para cada um. Com base nisso, fica mais fácil perceber o que é negociável. Essas situações, quando persistem, requerem a mediação de um profissional. Mas, na maioria das vezes, podem-se conseguir bons resultados com algumas técnicas de solução de problemas.

· Procure conversar sobre as necessidades do outro: “Você está receoso de deixar nosso pequeno dormir na casa do amigo”. Ouça com atenção o que ele tem a dizer, estimule-o a falar sobre o que sente. Exponha também a sua opinião: “Eu acho que essa seria uma boa oportunidade de ele viver uma experiência diferente”.

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· Proponha acordos: “Nós vamos buscá-lo se for preciso. Podemos combinar de ele telefonar se não estiver bem”.

· O melhor desfecho é geralmente aquele aceito pelos dois. Mas, se mesmo assim não der certo, não desista. Comece todo o processo novamente. Lembre-se de que não existe apenas uma única solução para determinada dificuldade e que ela pode funcionar muito bem em um momento e falhar em outro. A educação dos filhos implica em entendimento do casal para a constante resolução de problemas.
 

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