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Pai comemora quando filho escolhe uma boneca de presente. Veja o vídeo!

Meninos podem brincar de boneca? Mikki Willis, o pai de Azai, garante que sim.

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 out 2016, 01h37 - Publicado em 25 ago 2015, 14h41

Como você se sente quando seu menino, de 4 anos, escolhe uma boneca da princesa Ariel na loja de brinquedos? Mikki Willis, o pai de Azai, ficou muito feliz. “Ebaaaaa”, grita o americano em um vídeo com mais de 20 milhões de visualizações. “Eu deixo meus filhos escolherem seus caminhos. Escolham expressar-se, escolham do que vocês gostam, a sua sexualidade… Vocês têm a minha promessa de que eu vou amá-los e aceitá-los independentemente do que vocês escolherem”, continua. Segundo o pai, Azai, o garoto que ganhou a boneca, é fascinado tanto por princesas quanto por robôs. “Em um momento, ele é todo menino e depois mostra um lado mais doce, angelical”, disse Willis em sua página do Facebook depois que o vídeo estourou.

Além do alto número de visualizações, Willis recebeu muitos comentários de apoio. Mas tem quem questione permitir que um menino brinque de boneca. “Alguns pais temem que as predileções de seus filhos estejam ligadas às preferências sexuais que a criança venha a ter no futuro, o que é um grande equívoco”, diz Cynthia Wood, psicóloga na clínica Crescendo e Acontecendo. A corrente atual da pedagogia questiona esse estereótipo. A mudança é tamanha que fabricantes e revendedores de brinquedos estão derrubando as barreiras, como no caso da loja virtual Amazon, que excluiu os filtros “para meninos” e “para meninas” em sua barra de busca. Segundo Quezia Bombonatto, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), respeitar a individualidade da criança, inclusive a identidade de gênero, é essencial. “É importante guardar as diferenças, mas sem estigmatizar, dizendo que não se pode brincar de algo por ser de menino ou menina”, afirma.

Exatamente o que Willis aparece fazendo no vídeo. “Minha função é criar um ambiente seguro para que meus meninos façam o que quiserem. Mais para frente, quando eles perceberem que o mundo não é tão receptivo quanto a mamãe e o papai são, eles estarão tão confiantes que nada os fará ser alguém que não são”, defende.

 

 

 

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