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Não consegue acordar cedo? A culpa não é sua – é dos seus genes

Da próxima vez em que se atrasar para o trabalho, você pode se justificar mencionando o triste DNA que sua família te transmitiu (ou quase isso).

Por Giovana Feix
Atualizado em 20 jan 2020, 10h56 - Publicado em 6 jul 2017, 12h39
Three-toed sloth sitting on ground (kengoru/ThinkStock)
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Se o seu ~cronograma de sono ideal~ não combina exatamente com o que a sociedade exige que você faça todo santo dia (como ir ao trabalho, por exemplo, ou então à escola), você provavelmente tem uma baita de uma dificuldade para acordar de manhã, né?

O pior de tudo é que, olha, mesmo se esforçando muito para se disciplinar nesse sentido, pode ser que você nunca consiga mudar isso.

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(Reprodução/Giphy)

De acordo com a ciência, porém, isso está longe de indicar que você é preguiçosa – e mais: você pode culpar o seu código genético por ter essa dificuldade. A expressão “relógio biológico”, que é chamado na ciência de “cronotipo“, tem tudo a ver com isso.

Entenda:

De acordo com estudos feitos no Centro de Pesquisas do Hospital King Faisal, na Arábia Saudita, cerca de 30% a 50% das pessoas deste mundo têm um cronotipo alinhado com os horários que a sociedade enxerga como “normais” – indo dormir lá pelas 11 horas da noite e acordando perto das sete da manhã.

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Outros 40% de nós, por outro lado, têm cronotipos que variam, seja para mais ou para menos, cerca de uma hora em relação a esta “normalidade”.

0,2%, porém, têm cronogramas biológicos extremamente “atrasados” em relação ao que consideramos normal – indo dormir e acordando muito mais tarde do que o que a maioria considera “certo”.

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Dos fatores que determinam estes “relógios biológicos”, mais ou menos metade dependem da genética – e não da “força de vontade” de cada um.

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Em entrevista ao portal de notícias Vox, o pesquisador Philip Gehrman, da Universidade da Pennsylvania, explica que cada partezinha do nosso corpo tem um ritmo próprio, que não conseguimos controlar conscientemente. “Isso não acontece só com humanos”, ele diz. “Até organismos unicelulares seguem estes ritmos. É uma propriedade essencial da vida”.

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É sempre bom saber, né?

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(Reprodução/Giphy)
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