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Modo de usar: como fazer o 13º render

Antes de sair gastando com presentes de Natal e férias, planeje-se para desfrutar desse montante com projetos maiores.

Por Bruna Nicolielo
Atualizado em 14 nov 2016, 09h05 - Publicado em 14 nov 2016, 09h05
 (David Sacks/ThinkStock)
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Fim do ano chegando e, com ele, o 13º salário. A primeira parcela do benefício é recebida neste mês; a segunda, até 20 de dezembro. Antes de sair gastando com presentes de Natal e férias, planeje-se para desfrutar desse montante com projetos maiores. “Usar essa época do ano para repensar o orçamento e refletir sobre sua relação com o dinheiro é o melhor presente que você pode se dar”, diz Carolina Ruhman Sandler, criadora do site Finanças Femininas e coautora do livro Finanças Femininas – Como Organizar Suas Contas, Aprender a Investir e Realizar Seus Sonhos.

Liquide suas dívidas
Se tem pendências financeiras, a prioridade é quitá-las. “Com o 13º salário em mãos, é mais fácil negociar um desconto”, sugere Rodrigo de Losso, coordenador do Serviço de Orientação Financeira da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Caso seja insuficiente, priorize as dívidas com juros mais altos, como as de cartão de crédito e cheque especial. Se sobrar, aproveite para antecipar as parcelas de algum financiamento. “A medida pode trazer um abatimento vantajoso, já que dá direito à redução proporcional dos juros e dos acréscimos embutidos”, explica Losso.

Programe-se para 2017
Janeiro é tempo de gastos extras: IPVA, IPTU, matrícula na escola… Separe o montante necessário de antemão – os custos podem ser estimados com base nos do ano anterior e arredondados para cima por causa das correções. Este, aliás, é o momento certo para planejar. Quer fazer um curso? Já coloque no orçamento e veja se consegue quitar parte dele com o 13º. Para as autônomas, a dica é se organizar e garantir o benefício no próximo ano: acompanhe entradas e gastos dos últimos três meses, estabeleça uma média e defina quanto pode guardar para, em novembro seguinte, chegar à quantia equivalente a um salário.

Invista
“Não construímos patrimônio com o que ganhamos, mas com o que guardamos”, diz Sandler. A poupança, investimento preferido dos brasileiros, é segura: o dinheiro pode ser sacado a qualquer hora e não há taxas de administração. Porém, está rendendo menos do que a inflação e a taxa básica de juros. “Esse cenário se mostra oportuno para investimentos conservadores de renda fixa, de longo prazo”, sugere Sandler. Converse com seu gerente, mas fique de olho nos prazos, pois, em geral, o dinheiro tem de ficar parado por pelo menos 180 dias – outra prova de que é essencial planejar antes.

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