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Menina lutou contra atirador em escola e abriu porta para alunos fugirem

Ao tentar salvar sua vida, a estudante de 15 anos usou técnicas de artes marciais e evitou uma tragédia ainda maior na escola, em Suzano.

Por Da Redação
Atualizado em 15 jan 2020, 22h12 - Publicado em 16 mar 2019, 11h05

Na última quarta-feira (13), a Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, Grande São Paulo, foi local de uma tragédia que chocou o país. Duas pessoas entraram na instituição de ensino e atiraram contra alunos e funcionários, causando a morte de oito pessoas. Em meio a tanto desespero, Rhyllary Barbosa, 15 anos, encontrou um dos atiradores em uma das entradas da escola e foi decisiva para ajudar outros alunos a saírem do local.

A aluna do primeiro ano do ensino médio estava merendando com uma amiga quando ouviu um disparo de arma de fogo no ambiente em que estava. Quando ela se virou, foi surpreendida por Luiz Henrique Castro, de 25 anos, que ainda estava atirando contra as vítimas. Rhyllary, que é praticante de Jiu-Jitsu, disse que precisou superar o medo para encarar o assassino.

“Foi um momento desesperador, de muita aflição e medo. A gente tinha de pensar rápido, eu principalmente precisei raciocinar muito rápido para escapar”, contou a estudante para o G1. Ainda sem saber que a porta da entrada da escola estava fechada e vendo que a machadinha usada pelo assassino estava no chão, ela entrou em confronto corporal com ele usando as técnicas que aprendeu nas aulas de Jiu-Jitsu.

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Resistência União Atitude ❤️🥋

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Tentando se manter firme no chão e depositando suas forças nos calcanhares, Rhyllary chacoalhou Luiz Henrique para causar desequilíbrio. Quando o atirador tentou derrubar a estudante com uma rasteira, ele a segurou pelos cabelos, deferindo diversos socos em sua cabeça. Surpreso com a ação dela e ao ver outros alunos correndo para tentar sair da escola, o assassino soltou a vítima para pegar a machadinha no chão, nisso ela conseguiu fugir e abrir a porta da escola, que estava fechada, salvando sua vida e evitando uma tragédia ainda maior.

Não se considera heroína

Faixa branca de Jiu-Jitsu, Rhyllary agradece ao seu mestre de artes marciais, Professor Ângelo, por ensinar as técnicas usadas durante o confronto com o atirador. Apesar de ter possibilitado a saída de muitos alunos pela porta da escola, a estudante não se considera heroína e acredita que estava no lugar certo, na hora certa.

“Sou apenas uma sobrevivente. Uma pessoa guerreira. Eu fico emocionada e ao mesmo tempo fico triste pelas famílias dos colegas que morreram. Uma felicidade também grita no coração porque poderia ser pior, mas Deus me colocou lá para evitar a tragédia e eu fico grata por ter mais uma chance de vida”, comentou a sobrevivente.

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