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Mãe é salva de temporal no Rio por grupo de mulheres no WhatsApp

A comoção do caso fez com que uma hashtag importante surgisse: "Ninguém solta a mãe de ninguém". Entenda o que aconteceu!

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 20h30 - Publicado em 10 abr 2019, 19h10

Mais uma vez, a união de mulheres fez a força. Na última segunda-feira (8), a psicóloga Flávia Lopes e a pequena Linda, de apenas três meses, viveram uma situação difícil, mas que teve um final feliz e cheio de sororidade

Mãe e filha estavam no restaurante Empório Jardim, no Rio de Janeiro, quando um grande temporal começou. Era esperado que o estabelecimento acolhesse as duas até que, minimamente, o tempo melhorasse. Porém, Flávia relatou ao UOL que a atitude foi exatamente oposta: ela começou a ser pressionada para pedir a conta, pois o estabelecimento queria fechar uma hora antes do horário regular.

Com um cenário de que casas foram invadidas pela água e carros levados pela correnteza no bairro em que o restaurante estava localizado, a psicóloga não sabia o que fazer. O socorro veio, então, de onde Flávia não esperava: de um grupo no WhatsApp.

A especialista em saúde mental é uma das integrantes do grupo “Sementeiras”, que reúne mães no aplicativo de bate-papo. Ao receber a mensagem de Flávia sobre o que estava acontecendo, a consultora de casamento Manoela Cesar logo se pronunciou e informou que outra participante da comunidade, a estilista Carol Hungria, tinha um ateliê próximo ao local. Isso permitiu que uma das assistentes do lugar pudesse ir ao encontro da psicóloga e acolhê-la junto com a filha.

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No Instagram, Manoela, Flávia e outras mulheres que se comoveram com a situação e a prontidão em ajudar uma a outra divulgaram a hashtag, acompanhada da imagem de um útero, “Ninguém solta a mãe de ninguém” – slogan semelhante ao que surgiu após as Eleições 2018, em prol da luta LGBT.

A campanha visa dar visibilidade a situações que mães, pais e familiares que sofrem com bebês e crianças em estabelecimento comerciais e fomentar, de forma geral, solidariedade entre as pessoas. Espero que o que eu vivi, me sentir desamparada com a minha filha, nenhuma outra mãe precise sentir”, desabafou a psicóloga na rede social. 

https://www.instagram.com/p/BwEtHMrJ3P0/

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Com toda a movimentação a respeito do assunto, o Empório do Jardim se pronunciou sobre o caso, com um pedido de desculpa que deu continuidade ao debate sobre mulheres apoiarem mulheres. Na nota divulgada pelo restaurante, a empresa fez questão de enfatizar que figuras femininas coordenam e são donas do local, o que deixou a história ainda mais pessoal.

Flavia, não consegui ainda falar com você e saiba que jamais, em momento algum, estou questionando o que aconteceu. Estou realmente te pedindo desculpas: minha equipe errou – só para começar, em não perceber que você precisava de ajuda. Foram insensíveis ao dizer que a casa fecharia sem perguntar se você teria como sair. Se eles erraram com você, errei eu, por não ter conseguido transmitir a eles o cuidado que temos com nossos clientes. Estamos aliviadas em saber que a você e seu bebê passam bem, agradecemos a todos que a ajudaram quando nós falhamos”. 

Na própria publicação, Flávia comentou que não queria que ninguém fosse demitido pelo acontecimento. Mas que a equipe fosse treinada melhor para que mais nenhuma mãe passasse por esse constrangimento e temor.

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