Londres: confira um roteiro de lugares descolados
Montamos um roteiro de lugares diferentes e baratos em uma das cidades mais caras do mundo. Confira!
Mapeamos as regiões onde estão os melhores bares, restaurantes e lojas
Foto: Getty Images
Quantas vezes você já não ouviu dizer que Londres é uma cidade cara? Não é mentira: na capital britânica, tudo costuma ter preços mais altos do que é cobrado em boa parte do resto da Europa. Mas ela também é uma das cidades mais modernas e inventivas do mundo, e desse dinamismo surgem a toda hora alternativas para se divertir sem muito dinheiro.
Mapeamos as regiões onde estão os melhores bares, restaurantes, lojas e espaços culturais para aproveitar com pouca grana – lugares cheios de gente curtindo a cidade em todas as línguas. Vire a página e descubra como chegar lá.
Durma bem
Londres tem muitos albergues, mas eles não são a opção mais confortável para quem quer economizar. Dá para ficar bem acomodada, com mais privacidade e sem gastar tanto alugando um quarto na casa de alguém. No site Airbnb, há opções para todos os bolsos e estilos: quarto coletivo, individual e até flat inteiro. O ideal é ficar em bairros das zonas 1 ou 2, onde tudo acontece. Se encontrar algo em East London, entre as regiões de Old Street, Shoreditch, Dalston e Hackney, vá fundo! É o centro das galerias alternativas, do design e dos bares e restaurantes bons e mais baratos. Já se você abre mão do conforto e quer apenas um lugar para dormir e tomar banho, a empresa aérea EasyJet lançou há pouco o EasyHotel, rede hoteleira em que a diária custa 35 libras (cerca de R$ 100).
Comer, comer!
Essa ideia de que em Londres só tem fish and chips é ultrapassada. Mas claro que você vai ter de provar o peixinho. Peça um autêntico e sequinho por 10 libras no Poppies. Monstruoso é o tradicional café da manhã inglês (com torrada, bacon, feijão, ovo, cogumelos e tomate assado) servido no The Breakfast Club. Para comer gastando até 6 libras, vá aos os mercados de rua. Aos sábados, tem o Broadway Market, ponto de encontro dos hipsters. Durante a semana, opte pelo mercadinho da Whitecross Street. A padaria E5, perto do parque London Fields, tem saladas e sanduíches recheados com ótimos queijos e chutney – e os pães são incríveis! Arrisque-se pela cozinha vietnamita no apimentado e moderninho Cây Tre. O frango com curry e leite de coco dá para dois. Para os vegetarianos, o Food for Thought é obrigatório. E se quiser fazer como os ingleses, que comem rapidinho ou andando, vá ao Pret a Manger, rede com um wrap ótimo de falafel com pimentão e mussarela.
Batendo perna
Quase todos os museus e galerias são de graça! Vá primeiro à Tate Modern, à Serpentine Gallery, à Whitechapel Gallery e ao Victoria & Albert Museum, um dos mais importantes sobre história da moda. Dois centros culturais legais são o Barbican, onde o cinema às segundas custa só 5 libras, e o Southbank Centre, à beira do rio Tâmisa. Na Brick Lane, dá para ver brechós e arriscar um corte de cabelo baratinho na rua, aos domingos. Fica em Shoreditch a meca do grafite londrino. Um tour (alternativeldn.com) ensina sobre a história da região. Camden Town, bairro dos antigos punks, tem feirinha de rua e boa música em vários pubs, como o Blues Kitchen. Para uma noite indie, vá ao Borderline, no Soho. É perto da livraria Gosh, só de HQs.
Sacolas cheias
Muitas peças saem bem mais em conta em Londres do que no Brasil. E nas trocas de coleção os preços caem pela metade. Acabe-se entre as ruas Oxford e Regent – redes como Urban Outfitters e American Apparel estão lá – e também na Kensington High. Ali, a TK Maxx revende peças de coleções passadas de marcas conhecidas com descontos que valem a pena. Mas pechincha mesmo é a Primark, que copia o desenho do que está na moda e vende a preços baixíssimos. Ótima para roupas íntimas e acessórios! Compre produtos de beleza em farmácias como a Boots e a Superdrug, que são gigantes. A Magma e a SCP misturam design, arte e livros.