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Jovem que fugiu da família relata vida “escrava” na Arábia Saudita

"Eu tive a impressão de que renasci", relatou a jovem saudita de 18 anos

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 11h55 - Publicado em 15 jan 2019, 15h12

​Rahaf Mohammed al-Qunun, a jovem saudita de 18 anos que se trancou em um hotel para fugir da família, recebeu asilo no Canadá e deu detalhes sobre como era sua vida na Arábia Saudita.

​Ela fugiu do Kuait, onde visitava parentes, e chegou à Tailândia em um voo no dia 5 de janeiro. A garota planejava ir para a Austrália e pedir asilo lá, mas foi detida após sair do avião em Bancoc e informada de que seria deportada por não ter a documentação exigida.

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Depois disso, entrincheirou-se no quarto de hotel colocando móveis na frente da porta e passou a postar mensagens e vídeos em seu Twitter. E foi assim que seu caso ganhou visibilidade, fazendo com que ela finalmente conseguisse asilo no Canadá, onde pretende começar uma nova vida.

Em entrevista à emissora CBC, Rahaf falou sobre seus pais e os momentos de apuro durante a fuga. “Meu maior medo era que [meus pais] me encontrassem”. No Canadá, ela contou ter recebido uma carta da família, na qual foi informada, entre outras coisas, de que eles a renegam como filha. A partir de então, a adolescente pediu para ser chamada apenas de Rahaf Mohammed e, assim, eliminar o sobrenome de sua família, Al-Qunun.

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Ela disse ainda ter considerado o suicídio como uma alternativa para escapar da família. “Fiquei trancada durante seis meses, porque cortei o cabelo”, explicou, acrescentando que sofria regularmente “violência física” por parte do irmão e da mãe.

“As mulheres sauditas são tratadas como escravas”, declarou.

Agora os planos da jovem é seguir a nova vida em paz. Com a ajuda de uma ONG, ela pretende estudar inglês e encontrar um emprego no Canadá.

“Eu tive a impressão de que renasci, especialmente quando senti todo esse amor e acolhida”, explicou. “Diga aos canadenses que eu os amo”, agradeceu.

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